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História
CARACAS-1983
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Brasil bate recorde de medalhas no Pan
Na capital venezuelana, a equipe brasileira superou o desempenho obtido em casa, no Pan de São Paulo-1963, e atingiu um novo recorde de pódios: 56. O Brasil também subiu uma posição na classificação final em relação ao Pan de 1979 e terminou em quarto, à frente da Argentina. Os Jogos de Caracas também foram marcados pelos casos de doping. Decessete competidores tiveram resultado positivo, além de 12 atletas da equipe norte-americana de atletismo que abandonaram a competição por "motivos pessoais" na última hora, o que levantou suspeitas sobre eles.
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Curiosidades
- O ginasta cubano Casimiro Suárez conquistou seis medalhas de ouro na capital venezuelana. Ele foi ouro por equipes, individual, solo, salto sobre o cavalo, argolas, barra fixa e barras paralelas.
- O nadador Ricardo Prado foi a estrela do Brasil em Caracas. Campeão mundial em Guayaquil-82, ele ganhou duas medalhas de ouro e duas de prata na Venezuela. No ano seguinte, foi prata na Olimpíada de Los Angeles.
- Os Jogos de Caracas contaram com a participação de 3.426 atletas, representando 36 países. Os EUA lideraram o quadro de medalhas, com 302 (148 de ouro, 101 de prata e 53 de bronze), à frente de Cuba e Canadá.
- O judô foi o esporte que mais medalhas garantiu ao Brasil em Caracas. Foram 11 no total, mas nenhuma de ouro (5 de prata e 6 de bronze), superando o atletismo, que obteve dez (4 de ouro, 3 de prata e 3 de bronze).
- Cuba faturou o ouro em oito das 12 categorias do boxe. Um dos que quebrou a hegemonia cubana foi o norte-americano Pernell Whitaker, futuro campeão mundial como profissional, que ganhou entre os leves (até 60 kg).
- Em Caracas, a Odepa (Organização Desportiva Pan-Americana) incluiu, pela primeira vez, no programa dos Jogos a disputa feminina do judô e do remo, e o tênis de mesa. Já o sambo foi disputado pela última vez na competição.
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