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29/08/2004

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Atenas-2004

202
delegações
301
provas

MEDALHAS

 
1º EUA 35 39 29
2º CHN 32 17 14
3º RUS 27 27 38
Folha Imagem
Seleção brasileira de vôlei festeja ouro em Atenas
Realizada sob o medo do terrorismo, a 28ª Olimpíada da era Moderna, a primeira realizada após os fatídicos ataques de 11 de Setembro nos EUA, foi a que mais se preocupou com segurança na história. Formam gastos US$ 1,5 bilhão com segurança, nada menos do que cinco vezes o valor de Sydney-2000.

Os Jogos, no entanto, correram em tranqüilidade. As hostilidades em relação aos norte-americanos, em grande parte devido à invasão do Iraque, ficaram restritas a vaias de torcedores.

No aspecto esportivo, a Olimpíada viu a ameaça chinesa aos EUA. Com 32 medalhas, os asiáticos, que vão organizar os Jogos de 2008, em Pequim, ficaram em segundo no quadro, três conquistas atrás dos norte-americanos, e jogaram os russos para o terceiro lugar. Outra surpresa também veio da Ásia. O Japão pulou dez posições no quadro e apareceu em quinto, com 16 ouros --contra apenas cinco quatro anos antes.

Com sua maior delegação na história, com 247 atletas, o Brasil viu também seu melhor desempenho, com o recorde de quatro ouros, ultrapassando o feito de Atlanta-96 (três). Em total de medalhas, no entanto, houve retrocesso pela segunda vez seguida: foram dez, contra 12 em Sydney e 15 em Atlanta.

Na capital grega, o Brasil fez cinco novos bicampeões olímpicos, que se juntaram a Adhemar Ferreira da Silva, até então o único. Conquistaram o segundo ouro Torben Grael e Marcelo Ferreira, Robert Scheidt, Giovane e Maurício. Torben se tornou também o maior atleta olímpico do Brasil, com dois ouros, uma prata e dois bronzes.

MICHAEL PHELPS

O nadador Michael Phelps não conseguiu superar os sete ouros de Mark Spitz, mas ganhou oito medalhas, seis delas de ouro (100 m e 200 m borboleta, 200 m e 400 m medley e 4 x 100 m medley e 4 x 200 m livre). Também somou dois bronzes.

DESEMPENHO BRASILEIRO

Marcelo Ferreira e Torben Grael foram campeões na classe star e conquistaram um dos quatro ouros do país em Atenas. Os outros foram com o velejador Robert Scheidt, a dupla de vôlei de praia Ricardo e Emanuel e a seleção masculina de vôlei.

CURIOSIDADES

  • O atirador Matthew Emmons liderava a carabina três posições 50 m, quando fez uma trapalhada. No último tiro, o americano acabou acertando o alvo de um vizinho, o austríaco Christian Planner. O erro tirou suas chances de medalha e deu o bronze a Planner.
  • Na Grécia, a vela se tornou o esporte mais vencedor do Brasil em Olimpíadas. A modalidade trouxe dois ouros --Robert Scheidt (classe laser) e Torben Grael/Marcelo Ferreira (star)-- e chegou a 14 pódios na história, à frente de atletismo (13) e do judô (12).
  • Pela primeira vez, a China terminou na segunda posição no quadro de medalhas a apenas três ouros dos EUA. Os chineses ganharam 32 ouros, 17 pratas e 14 bronzes, contra 35 ouros, 39 pratas e 29 bronzes dos EUA. A Rússia terminou em terceiro (27 ouros).
  • A canoísta alemã Birgit Fischer, 42, ganhou nos Jogos gregos seu oitavo ouro (soma também quatro pratas) na história e ficou a apenas um de igualar a marca da ginasta Larissa Latynina (URSS), que detém o recorde entre as mulheres de nove títulos olímpicos.
  • A jogadora Janeth se consolidou como a maior cestinha das Olimpíadas. A ala atingiu na Grécia a marca de 535 pontos, mas não conseguiu ajudar o Brasil a ganhar outra medalha no basquete --a equipe terminou em quarto após perder a decisão do bronze para a Rússia.
  • Porta-bandeira da equipe, o velejador Torben Grael conquistou seu segundo ouro em Atenas, na classe star, e se tornou o atleta olímpico brasileiro de maior sucesso da história. Ele possui na carreira cinco pódios (dois ouros, uma prata e dois bronzes).
  • Na disputa da maratona, um espectador, o ex-padre irlandês Cornelius Horan, entrou na pista e derrubou o brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima, quando ele liderava a prova. O maratonista brasileiro acabou terminando a prova em terceiro lugar.
  • Após conquistar apenas um ouro em Sydney-2000 --halterofilista colombiana María Isabel Urrutia--, a América do Sul fez sua melhor campanha na história em Atenas. Além dos quatro ouros do Brasil, a Argentina e o Chile conquistaram dois títulos cada um.
  • A Argentina quebrou um jejum de 52 anos que não ganhava um ouro olímpico. De quebra, em Atenas, faturou dois: ganhou os títulos nos torneios masculino de basquete e de futebol. No basquete, foi responsável pela eliminação dos EUA nas semifinais.

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