II - Lançamentos
Três livros em um: assim é a coletânea "Territórios Brasileiros"
 
 

ADRIANA RESENDE
repórter da Folha Online

Os jornalistas Roniwalter Jatobá e Marçal Aquino e o dramaturgo e roteirista de cinema Fernando Bonassi, colunista da Folha de S.Paulo, escreveram separadamente seus livros _um de crônicas ("O Pavão Misterioso"), outro de contos ("O Amor e Outros Objetos Pontiagudos") e o terceiro, uma novela ("O Céu e o Fundo do Mar").

Mas, ao ler o livro do amigo Marçal Aquino, Roniwalter Jatobá disse ter percebido que o tema dos livros era semelhante: amores impossíveis. Decidiram, então, reuni-los numa coleção, ao lado da novela escrita por Bonassi.

O primeiro volume da série "Territórios Brasileiros" é "O Céu e o Fundo do Mar". Depois, vieram "O Amor e Outros Objetos Pontiagudos" e "O Pavão Misterioso".

Segundo Marçal Aquino, os três têm em comum o amor pela literatura. "Escrevemos porque gostamos, não para viver da literatura. Não quero escrever obrigado, em períodos definidos, só pra pagar as contas", disse.

Roniwalter Jatobá, descontraído, discordou. "Pelo contrário, acho que o escritor devia poder viver de literatura, se dedicar à sua obra".

Marçal completou, afirmando que, exatamente por não ser exclusivamente escritor, pode escrever quando quer. "Posso escrever dois livros por ano, ou até um a cada quatro anos, quando me der prazer."

Questionados se é possível conciliar duas profissões, foram unânimes. "Dá, a gente consegue separar bem as coisas, fazer literatura quando é literatura e jornalismo quando é jornalismo", diz Roniwalter.

"A gente tem uma matéria-prima, a palavra, e a gente usa essa matéria-prima de diferentes formas. É como dentro da própria literatura: encontramos o gênero certo - romance, conto, novela, pra expressar cada assunto", acrescenta.

"O Bonassi também faz isso, porque uma hora está escrevendo para teatro, depois para cinema ou a sua coluna no jornal", diz Marçal Aquino.

Segundo ele, os três e a editora Geração Editorial pretendem continuar a coleção, convidando outros autores. "Já estamos pensando em nomes de escritores novos, obras de estréia e até em convidar escritores consagrados, que estejam sem publicar há algum tempo", conta.

 


 
 

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