São Paulo, domingo, 23 de setembro de 2001


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Rejeição à guerra é maior entre mulheres

DA REPORTAGEM LOCAL

As mulheres são mais avessas à guerra que os homens. É o que demonstram as respostas às sucessivas perguntas formuladas pelo Datafolha. Por exemplo: enquanto 22% dos homens se dizem favoráveis a uma retaliação norte-americana a países que abrigam terroristas, só 9% das mulheres expressaram a mesma posição.
Ao mesmo tempo, 85% das mulheres se opõem à represália militar, enquanto entre os homens essa mesma postura cai para 72%.
Divisão parecida ocorre quando se evoca a hipotética participação das Forças Armadas brasileiras ao lado dos Estados Unidos. Se 22% dos homens são a favor, isso corre com só 12% das mulheres. No cômputo dos que se dizem contrários à adesão aos EUA, as mulheres são também mais numerosas (83%) que os homens (73%).
Sobre a atitude brasileira caso os EUA desencadeiem a represália, as mulheres acreditam menos que os homens (15% a 20%) que se possa dar um apoio com restrições. Quando, no entanto, o Datafolha evoca a possibilidade de o Brasil condenar a ação norte-americana, qualquer que seja ela, as mulheres são mais numerosas que os homens (15% a 13%).
Essas diferenças não são tão amplas assim. Mas elas são estatisticamente válidas e igual ou maiores que a margem de erro.
(JBN)


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