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24/05/2010 - 17h41

Detetive durona mostra que mulheres dos livros policiais vão além das femme fatales

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No romance de estreia da norte-americana Jodi Compton "37ª Hora" os leitores foram apresentados à detetive durona Sarah Pribek, que mostrou que as mulheres também podiam protagonizar histórias noir e não ser apenas as femme fatales. A sagaz policial de Minneapolis não deixa nada a dever a seus companheiros do sexo masculino e já foi escalada para todo tipo de missão, do combate à prostituição até a busca de desaparecidos.

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Detetive volta à ativa e se divide entre defender justiceiro e carreira
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Em "A Solidariedade dos Homens", reencontramos Sarah seis meses após a morte de Shorty, assassino da jovem Kamareia. Aparentemente, Sarah está protegendo a identidade do 'justiceiro', mas um zeloso investigador da promotoria chegou à cidade, determinado a fazer uma prisão. Com a ex-parceira a meio mundo de distância e o marido na prisão, só ela ficou para enfrentar as conseqüências do outono passado.

Cercada por colegas que sabem da suspeita que recai sobre seus ombros, Sarah mantém seus demônios à distância pelo envolvimento pessoal com os problemas de estranhos. O jovem Aidan Hennessy, de 17 anos, foi banido da família pelo pai. Agora a irmã gêmea de Aidan está desesperadamente procurando pelo irmão que ela passou anos sem encontrar. Embora o caso não pertença à jurisdição de Sarah, ela enxerga na família perturbada e ferida um reflexo de si mesma e concorda em investigar.

Ao sondar o enredado drama dos Hennessys Sarah começa a perceber que o mistério da família é mais profundo do que parece. Então seu chefe lhe delega uma tarefa ainda mais simples: investigar um médico que, segundo consta, está praticando medicina sem licença num conjunto habitacional popular. Mas em Cícero Ruiz, Sarah encontra um sobrevivente ferido, cujo código moral desafia as próprias idéias dela sobre justiça e cuja vida, que ele ganha a duras penas, seria destruída por uma prisão.

 
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