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04/06/2010 - 10h12

Autor da série "Cavalo de Tróia" teoriza em livro que Jesus foi criado por alienígenas

da Livraria da Folha

Divulgação
Autor analisa diferentes fenômenos bíblicos sob a ótica da ufologia
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O escritor espanhol J. J. Benítez já mostrou em sua série "Cavalo de Tróia" sua capacidade de reinterpretar passagens bíblicas sob um olhar moderno. Na série, que vendeu milhões de exemplares em todo o mundo, um major da força aérea norte-americano volta no tempo para comprovar a existência de Jesus Cristo e acaba presenciando diversos acontecimentos bíblicos.

Mas Benitez, investigador do fenômeno OVNI, sai da ficção em "Os Astronautas de Yaveh", que foi relançado agora, e revela suas teorias de como Jesus não nasceu realmente na aldeia de Belém, que José era viúvo e tinha seis filhos e relata detalhes e circunstâncias sobre a intervenção de extraterrestres em várias passagens do Velho e do Novo Testamento: a travessia do Mar Vermelho, a concepção virginal de Maria e o nascimento de Jesus.

Leia abaixo um trecho de "Os Astronautas de Yaveh".

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E, um belo dia - há mais de 4 mil anos-, essas civilizações escolhidas ou "voluntárias" - quem pode afirmar? - surgiram com seus veículos espaciais e sua extraordinária tecnologia nessa mancha de pó que é a Terra. Os "astronautas", sem dúvida, conheciam perfeitamente o "plano". Seu contato e vínculo com os "comandos intermediários" ou o "Estado-Maior" dos Céus tinha que ser, no mínimo, constante. Quem poderia descrever, hoje, as faculdades e recursos mentais, espirituais e técnicos desses seres, tão longe de nossa obscura forma de vida?

Tenho certeza de que a Terra passou inteira pelo "pente fino", com a finalidade de escolher a região ideal onde, um dia, pudesse nascer o grande "Enviado". É possível que as naves dos "astronautas" tenham realizado minuciosas tarefas de sondagem e pesquisa.

E, finalmente, foi detectado o que deveria ser o "povo escolhido". E começaram os primeiros "contatos" e "encontros" com os primitivos patriarcas.

E ocorreu um fenômeno, talvez previsto pelas hierarquias celestes e pelos próprios executores materiais do grande "plano", pelos "astronautas": desde o primeiro momento, os homens e mulheres escolhidos pelos seres do Espaço confundiram seus brilhantes e poderosos veículos com os tripulantes dos mesmos, e vice-versa. O "anjo do Senhor", a "glória de Yaveh", a "nuvem de fogo" ou a "coluna de fumaça" significavam uma mesma coisa. A absoluta falta de noções e de vocabulário daquela gente simples do deserto em relação a "máquinas" capazes de voar, de vencer a lei da gravidade, de emitir luz, das quais entravam e saíam outros seres não menos estranhos, usando trajes espaciais - quem sabe se providos de escafandros -, deve ter provocado uma grave confusão em seus cérebros no momento de distinguir "astronautas" de "máquinas".

Imagino que este problema não tinha maior importância para os "astronautas". Ao contrário. É possível que, às vezes, o considerassem altamente prático e benéfico para seus fins.

Dado o formidável abismo mental e evolutivo que separava os homens da Terra de seus visitantes, qualquer tentativa de lhes explicar as verdadeiras "razões" de sua presença no mundo teria sido totalmente negativa. Não se tratava, afinal de contas, de mostrar aos seres pensantes do planeta Terra técnicas ou realidades que jamais teriam assimilado ou utilizado, mas de preparar um caminho, um povo, uma "infraestrutura" - se me permitem o termo - para o grande momento: para a chegada, milhares de anos depois, do Cristo.

Sempre me perguntei por que o Pai ou a Grande Energia, ou, talvez, o "Estado-Maior" dos céus julgou aquela remota época como o momento propício para a encarnação de Jesus. Hoje, sim, teríamos "reconhecido" - espero - essas formidáveis máquinas voadoras e os "astronautas" celestiais... Ou não?

Hoje, estamos em condições de interpretar e de compreender a luz elétrica, a lei da gravidade, as viagens espaciais, a utilização de capacetes e de trajes "anti-g"... e até começamos a aceitar a ideia de visitantes extraterrestres que chegam a nosso mundo em veículos que popularmente são batizados de "óvnis".

Por que, então, a chegada do "Enviado" não foi retardada? Não teria sido mais fácil sua missão hoje?

A bem da verdade, não perdi a esperança de saber, um dia, os motivos que levaram o Pai ou o "Estado-Maior" celeste a considerar aquela época como "a plenitude dos tempos...".

É possível que muitas pessoas se perguntem por que associo termos bíblicos como "o anjo do Senhor" ou "a glória de Yaveh" ou "a coluna de fumaça" ou "a nuvem de fogo" a astronaves e "astronautas".

Sei que não disponho das provas finais ou absolutas. Ninguém as tem. Porém, lendo e relendo as passagens do Antigo e Novo Testamento, bem como os Evangelhos apócrifos, as descrições daquelas testemunhas coincidem assombrosamente com as que reunimos em pleno século xx sobre óvnis.

Pensei muito antes de dar este passo. E agora, ao fazer isso, estou contente com minha decisão. Sei que jogo com puras teorias, mas algo me diz, no fundo da alma, que posso estar certo...

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"Os Astronautas de Yaveh"
Autor: J.J. Benitez
Editora: Planeta
Páginas: 272
Quanto: R$ 39,90
Onde comprar: Pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha

 
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