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09/08/2010 - 16h25

Vê aquele carro amarelo? Entre, recomenda autor de guia de NY a US$ 25

da Livraria da Folha

Divulgação
Guia traz melhores atrações de NY para turista que busca economizar
Guia traz melhores atrações de NY para turista que busca economizar

A baixo estação é o período ideal de viagem para quem busca economizar. Os preços de passagens, hotelaria e passeios estão mais convidativos. As multidões desaparecem dos points. Dá para conhecer a cidade sem o estresse típico dos meses de férias.

Para quem planeja uma viagem econômica a Nova York, um dos lugares mais visitados do planeta, o "mapa da mina" é o "Guia Nova York: As Melhores Atrações até US$ 25".

O autor é o jornalista Vinícius Queiroz Galvão, que foi correspondente da Folha na cidade que nunca dorme. No volume, ele dá dicas que só quem viveu na cidade poderia dar.

Feito especialmente para o turista brasileiro, o guia traz tudo o que a "Big Apple" oferece de mais badalado por preços acessíveis: das melhores épocas para encontrar liquidações de grifes famosas aos restaurantes étnicos mais concorridos, das galerias mais interessantes aos passeios imperdíveis.

"Vê aquele carro amarelo? Entre. Táxis são uma das coisas baratas que existem em Nova York", escreve o autor.

Leia um trecho.

Atenção: o texto reproduzido abaixo mantém a ortografia original do livro e não está atualizado de acordo com as regras do Novo Acordo Ortográfico. Conheça o livro "Escrevendo pela Nova Ortografia".

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O escritor cubano Guillermo Cabrera Infante, falecido em Londres em 2005, escreveu que "Nova York é uma cidade e uma antologia de cidades". Digo mais. É a cidade onde tudo acontece antes, onde é como estar em todos os lugares do mundo, inclusive nos Estados Unidos. Ou um esplêndido deserto, segundo Mark Twain, onde o ser humano está só, em meio a milhões de sua raça.

Para descobrir Nova York é fundamental entender a diferença entre uptown e downtown como conceitos. No mapa, uptown é a região acima da 59th Street, e downtown é a área abaixo da 14th Street. Na prática, uptown é o establishment e downtown é a contracultura, tudo que insinua irreverência. Numa analogia com "Sex ant the City", talvez o mais nova-iorquino de todos os seriados, a personagem Charlotte é uptown. Já Samantha é downtown.

Esquadrinhada por regiões que recebem nomes a cada dez quadras, a ilha de Manhattan, com seus 21 km de extensão por 4k de largura, o pedaço mais rico, da cidade mais rica, do país mais rico do mundo, não pára de crescer para cima e para dentro.

Logo no primeiro passeio pelas ruas, o turista se sente íntimo da cidade. E não poderia ser diferente. Todos aqueles cenários foram retratados milhares de vezes por filmes e seriados exibidos em todo o mundo. Quando se passa por Times Square, pelo Central Park, quando se vê o Empire State, ao andar pela Broadway ou ao navegar pela Baía de Nova York até a Estátua da Liberdade a sensação é de déjà vu.

Somada a essa familiaridade está o fato de Manhattan ter uma estrutura geométrica em todas as ruas e avenidas são paralelas e perpendiculares entre si. Melhor. Em vez de nomes, recebem números, que criam uma seqüência lógica e autodidata.

Plana e segura, a ilha convida o visitante a caminhar. Um passeio a pé revela diversas curiosidades, como a mudança brusca de cenários (e pessoas) entre os bairros.

Vê aquele carro amarelo? Entre. Táxis são uma das coisas baratas que existem em Nova York. O taxímetro gira com velocidade alegremente lenta, se comparado aos de São Paulo. Como confirmam as cópias em miniaturas vendidas nas lojas de suvenires, são um símbolo da cidade. E como tudo por lá não existe à toa, o amarelo dos táxis foi escolhido por John Hertz ao fundar, em 1907, a Yellow Cab Company, após ler uma pesquisa que indicava a cor como a mais fácil de ser reconhecida.

Os manequins "criativos", modelos vivos nas vitrines das lojas da 5th Avenue, param a platéia no meio da multidão, que anda a pé. Gente segurando sacolas de compras é outro símbolo da cidade. Colunas de vapor misteriosas sobem dos bueiros. Em "Bonequinha de Luxo", seu primeiro sucesso literário, que virou filme com Audrey Hepburn, Truman Capote as compara a sinais de fumaça dos índios.

Se Paris é romance, Buenos Aires é charme, Rio de Janeiro é sensualidade e Milão, estilo, Nova York é energia. E gastronomia, cultura, compras, música, riqueza, poder.

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"Guia Nova York: As Melhores Atrações até US$ 25"
Autor: Vinicius Queiroz Galvão
Editora: Publifolha
Páginas: 128
Quanto: R$ 34,90
Onde comprar: 0800-140090 ou na Livraria da Folha

 
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