"Azul-Corvo" esmiúça sensações de solidão na busca do pai perdido

Divulgação

Órfã parte em uma viagem rumo ao encontro do pai desconhecido

"Azul-Corvo", da escritora Adriana Lisboa, parte para o encontro do desencontro, o brilho no breu, a palavra não dita. Mal dita. Que dita rumos, passados, futuros, imaginados e fantasiados.

A narrativa reúne personagens perdidos, perdidos em si, que enfrentam o desafio de se manterem vivos, apesar de tudo. A história acompanha o testemunho de Evangelina, uma menina órfã que busca encontrar vestígios e fragmentos que a possam levar ao encontro do pai. Às suas memórias e atitudes.

Com Fernando, ex-guerrilheiro e ex-marido de Suzana, mãe de Evangelina, os dois partem juntos para os Estados Unidos na tentativa encontrar o pai biológico da garota, este o qual ela nunca conheceu.

Arte

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As ilusões na obra são constantes e os segredos revelam-se aos poucos. Em plena construção, as lembranças vão de um para o outro, misturam-se, se perdem no diálogo, no tempo, no silêncio.

O corvo, figura tão simbólica na literatura desde as letras de Edgar Allan Poe, sobrevoa e visita cada um dos personagens passantes ou errantes. "Azul-Corvo" oferece ao observador conflitos pessoais, tramas de sentimentos e resgates revelados.

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"Azul-Corvo"
Autora: Adriana Lisboa
Editora: Rocco
Páginas: 224
Quanto: R$ 28
Onde comprar: Pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha