Paulistano enfrenta fila e garoa para ver Osgemeos; veja livros sobre grafite
da Livraria da Folha
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| Um dos trabalhos da dupla de grafiteiros na exposição "Vertigem", encerrada neste domingo, no Museu de Arte Brasileira, na Faap |
Os paulistanos enfrentaram longas filas e chuva, neste domingo (13), nas calçadas do Museu de Arte Brasileira, na Faap. Era o último dia da exposição "Vertigem", da dupla de grafiteiros Gustavo e Otávio Pandolfo, conhecida como Osgemeos.
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Com entrada gratuita, a mostra era composta de instalações, pinturas e fotografias. A visitação começou às 13h e estava prevista para terminar às 17h. O espaço só comportava 180 visitantes. Devido à multidão, era preciso esperar na fila, que ocupava a calçada da r. Alagoas, até a r. Armando Penteado, em Higienópolis (centro).
| Sérgio Ripardo | ||
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| "Ame São Paulo" em grafite da dupla Osgemeos (Otávio e Gustavo Pandolfo) em prédio na av. São João |
Dupla cria "cosmética da pobreza", diz crítico, que avalia como "ruim" (só assinantes)
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| "Vertigem", uma das principais mostras do museu da Faap em 2009, tem sucesso de publico desde a data de estreia, em 28 de outubro |
Mesmo com a garoa persistente, ninguém arredava o pé, recorrendo a guarda-chuva. Crianças, jovens, adultos contemplavam a lúdica, colorida, fantástica e lírica obra dos irmãos, que começaram a expor seus trabalhos nos muros do bairro do Cambuci (região central de SP).
A mostra começou no último dia 28 de outubro. Só no primeiro final de semana, recebeu mais de 6.800 pessoas. Para se ter ideia, antes, a exposição de Christian Lacroix registrou cerca de 1.570 visitantes nos primeiros dois dias.
| Otávio Pandolfo/Arquivo Pessoal |
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| Prefeitura de SP apagou painel, elaborado em 2002 por artistas de carreira internacional |
Além dessa exposição, no último dia 12 de novembro, bonecos infláveis de 20 m feitos pela dupla e pelos franceses Plasticiens Volants invadiram o vale do Anhangabaú, no espetáculo "O Estrangeiro".
A fama dos grafiteiros já ultrapassou fronteiras. Os artistas já exibiram suas obras em diversas instituições no mundo, como a Tate Modern, em Londres. Mesmo assim, o trabalho deles já foi confundido com pichação por funcionários da Prefeitura de São Paulo, que apagaram, no ano passado, um dos seus principais murais, na alça de acesso da 23 de Maio ao elevado Costa e Silva, na Bela Vista.
