Lançamentos observam o sucesso de "Crepúsculo" pela religião e filosofia
da Livraria da Folha
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| Lançamentos analisam a influência da fé de Stephenie Meyer na saga |
Quando os jovens começam a ler mais, as atenções são voltadas para o tipo de literatura que está ocupando seu tempo. Séries como "Harry Potter" e "Crepúsculo" tornaram-se objeto de estudo em universidades, análises entre psicólogos e discussões associações de pais e professores. Tudo para observar a influência positiva ou negativa destas histórias nas crianças e adolescentes.
Paralelamente aos livros originais surgem no mercado outros títulos que tentam racionalizar, interpretar ou apenas conquistar um pouco do sucesso das grandes sagas.
Depois de dezenas de outras séries de vampiros teens embaladas por "Crepúsculo", foi a vez de biografias de Stephenie Meyer e dos atores das versões para o cinema, cada qual com uma versão tradicional e outra em quadrinhos.
Outros títulos observam o romance proibido entre a humana e o vampiro pelo ponto de vista da religião. Dois volumes chegam ao Brasil analisando a obra de Meyer por este viés.
"A Cruz e o Crepúsculo" é escrito por Beth Felker Jones, professora de teologia norte-americana, e analisa o sucesso destes vampiros pela ótica bíblica. A ideia de Jones é mostrar como os cristãos podem retirar mensagens que tenham a ver com sua fé mesmo quando a história não é voltada para eles.
Já "Crepúsculo e a Filosofia", parte da coleção de interpretações de ícones do mundo pop através da filosofia, busca esclarecer temas que se tornaram polêmicos. A personagem Bella, por exemplo, foi diversas vezes criticada por ser um exemplo de mulher submissa. Se ela ou Stephenie Meyer são feministas, como a crença religiosa da escritora influenciou a trama ou qual dos dois pretendentes é o melhor para ela são algumas das questões debatidas.
