Professor ensina 50 regras para dar a volta por cima e conquistar a felicidade
colaboração para a Livraria da Folha
 |
| Siga a Livraria da Folha no Twitter |
O professor e escritor José Luiz Tejon tinha motivos de sobras para ser uma pessoa infeliz e amargurada, sem grandes perspectivas de vida. Adotado por uma família de imigrantes europeus, ele sofreu um acidente aos quatro anos. Enquanto a mãe dissolvia cera com gasolina em uma lata, a embalagem pegou fogo e ele teve o rosto e o corpo queimados pelas chamas.
| Divulgação |
 |
| Livro ensina a deixar de ser vítima e a tomar as rédeas da vida |
Depois de passar por inúmeras cirurgias e viver internado por anos em hospitais, aos 16 ele resolveu parar com as cirurgias reparadoras. Também precisou encontrar sua força interior para enfrentar as brincadeiras dos amiguinhos na infância e os olhares curiosos de estranhos, devido às sequelas do acidente. Encontrou na família e na música a força para estudar e trabalhar.
Ao invés de se fazer de vítima e passar uma existência inteira reclamando ou se lamentando, ele reverteu o jogo. Seu último livro, "A Grande Virada - 50 Regras de Ouro Para Dar a Volta Por Cima", conta um pouco dessa experiência e mostra como é possível tomar as rédeas da vida e conquistar a felicidade. Mostra como é importante parar de culpar os fatores externos pelos fracassos e sucessos e partir para a ação.
O escritor propõe 50 regras para superar os limites e revolucionar a própria vida. O livro já está entre os dez mais vendidos da editora Gente, especializada em publicações de autoajuda, educação e gestão. Tejon é autor de outros três títulos que tratam de questões ligadas à superação.
A seguir, veja um trecho do primeiro capítulo:
*
3. Dar a grande virada com naturalidade
O termo "virada" já revela em si a trajetória da superação. Não é uma reta. Jamais. No universo, onde tudo acontece por atração, a criação ocorre sempre por meio de curvas. O universo é curvo. A espiral é a linha de menor resistência e, com isso, entramos em harmonia com a lei do menor esforço, o que significa obter o máximo de rendimento com o mínimo de trabalho.
Não existem retas no mundo. Tudo é curvo. Por isso, não é preciso desesperar. Quando estamos na parte de baixo da curva, ali criamos forças espetaculares para o crescimento. Estudos realizados com milhares de pessoas superadoras mostraram que o que pode colocar uma pessoa para baixo, pode também colocá-la para cima. Ou seja, de seu ponto fraco, de sua debilidade, surgem forças potenciais gigantescas para a sua superação.
Você poderia imaginar um astro do basquete norte-americano com 1,65m de altura? Muggsy Bogues -ele de fato existiu! Ou um dos maiores jogadores de futebol da história, um sujeito com as pernas tortas? Garrincha -ele de fato existiu.
Uma fraqueza gera força. Um terremoto que abre fendas sob a terra desloca poderosas energias para a superfície. As nossas quedas, ou seja, quando estamos na parte de baixo das espirais, servem para que possamos olhar muito mais para nós mesmos após longos períodos em que ficamos olhando para os outros. Ao levar os choques da vida e mergulhar dentro de nós mesmos, conseguimos enviar comandos muito fortes para a nossa essência mais profunda. A EXISTÊNCIA ALTERA A ESSÊNCIA DO SER HUMANO. E isso tem o poder de alterar a realidade que nos cerca a partir da alteração da nossa realidade interior.
A qualidade desse comando, dessa ordem, é o que vai fazer toda a diferença entre o sucesso ou o fracasso na sua vida. Mas ninguém pode dizer o que é sucesso para você. Essa descoberta é só sua.
O importante é saber que você pode decidir. Ninguém obriga ninguém a nada. Ninguém motiva ninguém.
Estamos todos motivados o tempo todo. Motivados para coisas diferentes: um está motivado para trabalhar muito, enquanto o outro pode estar motivado para dormir na rede. Encontrar motivações contraditórias e conflitantes é algo frequente nas famílias, mas empresas, nos países, e mesmo dentro das pessoas.
Depois de sacudir e levantar a poeira, é importante reconhecer que poucas são as coisas que conseguimos fazer sozinhos. No mínimo, precisamos de um referencial externo para dar-nos a inspiração de seguir em frente e partir para outra. Talvez uma dessas pequenas coisas que servem de ignição para a liberação da nossa energia interior seja decidir em quem prestamos atenção. Para o que canalizamos nosso foco. Onde depositamos nossa paixão.
Porém, quando estamos por cima, na parte alta da curva da espiral, a grande virada é ter a humildade de nunca nos acomodar e de jamais nos permitir, ou às pessoas que amamos ou lideramos, a ilusão com o êxtase das vitórias. Glórias e vitórias são transitórias. Celebrar os avanços, o progresso, as pequenas vitórias é uma atitude sábia, por uma única razão: essa comemoração nos estimula a continuar em frente e a não negar os fundamentos evolutivos da humanidade. Mas se permanecermos acorrentados ao fascínio das conquistas já realizadas nos prende ao passado e nos impede de ver o futuro.
Nada pode parar você. Por quê?
*
"A Grande Virada - 50 Regras de Ouro Para Dar a Volta Por Cima"
Autora: José Luiz Tejon
Editora: Gente
Páginas: 276
Quanto: R$ 32,90
Onde comprar: Pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha
