Reuters
16/10/2002 - 16h14

Avião de espionagem vai ajudar na "caça" a atirador de Washington

da Reuters, em Washington

O avião militar de espionagem RC-7B, que o Pentágono pediu para ajudar na "caça" ao franco-atirador que vem aterrorizando a região de Washington, é uma arma muito mais potente do que pode parecer.

A versão nova e modificada da aeronave original, o Havilland Canada Dash-7, com quatro motores, é usada pelo Exército dos Estados Unidos. Carregado com sofisticados equipamentos de observação, o avião pode rastrear pessoas e veículos no solo noite e dia.

O silencioso RC-7B (R para reconhecimento) leva piloto, co-piloto e quatro operadores de sistema. Mas o sistema eletrônico de US$17 milhões é altamente automatizado para reduzir a carga de trabalho da tripulação.

Usado nos últimos anos para procurar traficantes de drogas na América Latina e espionar os militares na Coréia do Norte, também leva equipamento de fotografia de longa distância, otimizado por computadores.

O avião tem 24,5 metros de comprimento, envergadura de 28,4 metros e pode ficar no ar por dez horas seguidas, circulando uma área para observar o terreno com sensores infravermelhos detectores de calor.

O Pentágono havia considerado utilizar um veículo aéreo sem tripulação, como o avião-espião militar "Predador", mas a opção foi rejeitada porque a prioridade para esse tipo de avião é o Afeganistão e a região do golfo Pérsico.

A resposta ao pedido do FBI e da polícia local para acionar os militares em um caso doméstico tem precedentes. Mas é bastante incomum e reflete a pressão pela procura do franco-atirador que matou nove pessoas e feriu outras duas desde 2 de outubro.

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