Treinamento Folha   Folha Online
   
Reportagens sobre o treinamento publicadas em outros veículos
22/10/2004

Como ser trainee da Folha

FELIPE JORDANI
1º ano de jornalismo

Programa de Treinamento recebe até quem não estudou jornalismo

"Aqui a gente entra direto na prática, com prazos, pressões, editores e muito estresse". É assim que Cecília Bandeira Rezende, 25 anos, estudante do último ano de jornalismo da Universidade de Brasília, avalia o Programa de Treinamento da Folha de S. Paulo, cuja 39ª edição teve inscrições abertas até 5 de julho de 2004. São três edições por ano, e a penúltima seleção reuniu 2.100 candidatos. Cecília está participando do treinamento e acha que vale a pena: "Aqui você aprende a escrever de verdade para um jornal diário."

Para conseguir uma vaga, há um processo de seleção com várias etapas. A primeira consiste na triagem dos formulários de inscrição, que medem a formação intelectual do candidato, nível de conhecimento de inglês e espanhol, hábitos de leitura de notícias e o interesse pela profissão. "Não exigimos níveis específicos de língua estrangeira, apesar de o inglês ser importante para o jornal. Certas qualificações podem compensar a falta de outras", explica Ana Estela de Sousa Pinto, editora de treinamento da Folha. "Também não estabelecemos um padrão rígido para formação intelectual. Em princípio, todas as áreas de estudo são importantes". Nem é obrigatório ser estudante de uma faculdade especializada. "O curso dá uma boa base para quem não estudou jornalismo", diz ela. Ana Estela só não recomenda o teste para estudantes de primeiro ano, porque esses alunos devem se dedicar, segundo ela, a aprimorar sua formação intelectual.

Feita a triagem, 150 pessoas passam para a etapa do teste de conhecimentos gerais. Nele, a formação intelectual do candidato é avaliada novamente, assim como sua criatividade e qualidade de redação. Na prova realizada em maio deste ano , por exemplo, uma questão pedia que o candidato ligasse nomes de intelectuais a títulos de obras e ao país de origem do autor. Outra propôs que o candidato encontrasse erros gramaticais em uma série de sentenças. Em outra, era preciso dizer como e quando ocorrem as eleições para vereador no Brasil. "Não temos nota de corte, queremos saber o quanto o aluno leu e avaliar qualidade do seu texto", diz Ana Estela. Os 40 melhores classificados nesse teste passam para a fase seguinte: uma semana de palestras, finalizada por uma entrevista individual. Dessa última peneira saem de oito a dez pessoas que participarão de um programa de treinamento que dura dez semanas.

As tarefas do jornalista-trainee são simuladas, de entrevistas coletivas a saídas da redação para a realização de reportagens. "Os exercícios são muito bons, melhores que os textos que a gente faz na universidade, um tanto fora da realidade", diz a ex-treinee Cecília. "Mas você é treinado para escrever para a Folha. É mesmo uma coisa meio automática." Para ela, a grande vantagem, além do aprendizado, é a valorização do currículo. "Foi a minha única experiência em jornalismo, mas é uma grande experiência. O nome do jornal pesa, isso é indiscutível".

Ao final do treinamento, os participantes podem ser contratados pelo jornal ou fazer freelances. "Os alunos do último curso ainda não foram contratados, mas todos estão trabalhando no jornal, cobrindo férias ou licenças", conta Ana Estela. Para ela, todos estão preparados para trabalhar na Folha. "O trainee selecionado para o curso tem todas as características que o jornal exige."

Faculdade Cásper Líbero
http://www.facasper.com.br/jo/reportagens.php?tb_jo=&id_noticias=200
BLOG

BATE-PAPO PRÊMIOS ESPECIAL
Patrocínio

Content on this page requires a newer version of Adobe Flash Player.

Get Adobe Flash player


Philip Morris
AMBEV


Copyright Folha de S. Paulo. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress (pesquisa@folhapress.com.br).