Entenda as razões do ataque ao barco que enviava ajuda humanitária a Gaza

DE SÃO PAULO

A disputa entre israelenses e palestinos, que já dura 63 anos, teve mais um capítulo violento na semana passada. Desta vez, a confusão aconteceu por causa da situação na faixa de Gaza, um pequeno território palestino no litoral, do tamanho da cidade de Guarulhos (SP).
Dentro de Gaza quem manda é um grupo chamado Hamas, de ideias radicais, que já fez muitos ataques contra Israel.
Mas as fronteiras de Gaza são bloqueadas há três anos pelo Exército israelense, que controla o que entra e sai do território. Israel diz que a medida é necessária para impedir que o Hamas consiga armas e munição.
O problema é que esse bloqueio dificulta a entrada de comida, remédios e material de construção em Gaza, onde a população é muito pobre. Centenas de pessoas de vários países se revoltaram contra essa situação e se uniram para quebrar o cerco israelense e levar mantimentos a Gaza. Elas decidiram ir pelo mar, levando tudo a bordo de seis navios.

A REAÇÃO DE ISRAEL
Israel não gostou nem um pouco da ideia e decidiu usar a força para impedir que os barcos chegassem a Gaza. Soldados israelenses usaram lanchas e helicópteros para saltar a bordo dos navios, onde foram recebidos a pauladas. Os militares atiraram nos defensores dos palestinos, matando nove pessoas. A maioria dos países do mundo criticou Israel pela ação contra os navios.

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