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São Paulo, sábado, 5 de novembro de 2005

LIVRO

Santos Dumont ganha história em poemas

Primeiros vôos

DA REPORTAGEM LOCAL

Se hoje já não é muito fácil entender como é que um avião consegue se manter no ar, imagine pensar nisso há cerca de cem anos. Foi mais ou menos o que Alberto Santos Dumont (1873-1932) fez.
A história de Santos Dumont é contada em "Alberto - Do Sonho ao Vôo" (ed. Scipione, R$ 24,50), de José Roberto Luchetti. O livro tem duas partes: na primeira, em forma de poema, aparece um pouco da infância de Santos Dumont, seus amigos e suas brincadeiras e sua mania de ver as coisas voando. Na segunda parte, vem a biografia "séria" de Santos Dumont.
Os pais de Alberto Santos Dumont eram donos de uma imensa fazenda de café em Minas Gerais -o que os fazia bastante ricos naquela época, já que o café dava muito dinheiro a quem o plantava.
O menino Alberto gostava de soltar pipas e de fazer balões nas festas juninas. Além disso, era fascinado pelos livros do escritor Júlio Verne, um mestre da ficção científica, autor de clássicos como "Viagem ao Centro da Terra" e "Vinte Mil Léguas Submarinas".
Quando fez 18 anos, Santos Dumont foi estudar mecânica na França. Ele começou a fazer balões e, com a fortuna de seu pai, desenvolveu vários projetos que subiam e que, naturalmente, também caíam bastante!
O avião 14-Bis, seu maior sucesso, veio em 1906. Apoiado em três rodas de bicicleta, tinha estrutura de madeira e lona. Era uma máquina que parecia maluca, mas mudou o mundo.

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