São Paulo, sábado, 6 de setembro de 2008

história

Gestação nos anos 50
A Folhinha nasceu como um caderno tablóide (publicação em formato de meio jornal) em 1963, mas passa por nove anos de gestação. Em 1954, o jornal publicava, semanalmente, uma seção chamada Folhinha, que trazia conto, curiosidades e passatempos.

Pequeno repórter
Já no início da Folhinha, os leitores foram convidados a virarem repórteres do caderno. Para participar da seleção, bastava escrever dez linhas sobre qualquer assunto. O primeiro repórter foi um garoto de quatro anos de idade, Marcelo, filho de Tia Lenita, que criou a Folhinha nos anos 60.

Clubinho animado
A Folhinha também criou o seu clube de leitores. Só nos primeiros dez dias, apareceram mais de 3.500 sócios. Quem tinha a carteirinha do Clube da Folhinha podia assistir aos filmes da dupla Gordo e Magro, participar das aulas de balés ou freqüentar a escola de circo do palhaço Arrelia.

Em quatro rodas
Em 1964, a Folhinha ganhou quatro rodas para percorrer a cidade. Na Kombi da Folhinha, Horácio e Cebolinha já apareciam como mascotes. Seções como "Histórias da Tia Lenita", "A criança escreve" e "A criança é notícia" foram estampadas no veículo.

Dicas da Augustinha
A personagem Augustinha surgiu nas edições da Folhinha nos anos 60 e 70. Era ela quem dava dicas de "elegância e bom-tom" às leitoras. As fotos publicadas na coluna mesclavam ilustrações e personagens reais, como no filme "Uma Cilada para Rogger Rabbit".

Mudanças na língua
Você deve estar estranhando a palavra "nôvo" (com acento circunflexo mesmo) em uma das capas da Folhinha de 1968. É que naquela época a língua portuguesa tinha outras regras de acentuação. Só a partir 1971 esse "chapeuzinho" caiu de palavras como "ovo", "novo", "cores". E preparem-se: no próximo ano tem mais mudanças. Vão cair acentos de palavras como "herói", "vôo" e "cinqüenta".

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