São Paulo, sábado, 17 de maio de 2008

Para entender a morte

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A morte é algo que faz parte da existência e todo mundo, cedo ou tarde, acaba tendo que pensar no assunto.
"Ela faz parte da existência humana, mas tem adulto que diz que isso não é assunto para criança", diz Lucélia Elizabeth Paiva, doutora em psicologia pela USP.
"A morte não precisa ser abordada só quando existe perda, pois, assim, só se vai falar dela carregada de dor. É importante falar da morte como parte da vida."
Para a psicóloga, os livros são um bom jeito de tratar desse assunto. Ela pesquisou 36 livros em sua tese de doutorado e destaca cinco:
"Tempos de Vida", de Bryan Mellonie (ed. Global, R$ 28); "Os Porques do Coração", de Conceil Silva e Nye Ribeiro Silva (ed. do Brasil, R$ 18); "O Passarinho de Júlio Morreu", de Christian Lamblin (ed. Ática, R$ 18,90); "Vó Nana", de M. Wild (ed. Brinque-Book, R$ 27,50) e "O Dia em que a Morte Quase Morreu", de Sandra Branco (ed. Salesiana, R$ 16,50).
Mas avisa: "O livro não é mágico, é uma ferramenta e funciona melhor quando a criança tem um adulto para compartilhar a história".

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