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Para entender a morte
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A morte é algo que faz parte da existência e todo mundo, cedo ou tarde, acaba tendo que pensar no assunto.
"Ela faz parte da existência humana, mas tem adulto
que diz que isso não é assunto para criança", diz Lucélia
Elizabeth Paiva, doutora
em psicologia pela USP.
"A morte não precisa ser
abordada só quando existe
perda, pois, assim, só se vai
falar dela carregada de dor.
É importante falar da morte
como parte da vida."
Para a psicóloga, os livros
são um bom jeito de tratar
desse assunto. Ela pesquisou 36 livros em sua tese de
doutorado e destaca cinco:
"Tempos de Vida", de
Bryan Mellonie (ed. Global,
R$ 28); "Os Porques do Coração", de Conceil Silva
e Nye Ribeiro Silva (ed. do
Brasil, R$ 18); "O Passarinho de Júlio Morreu", de
Christian Lamblin (ed. Ática, R$ 18,90); "Vó Nana",
de M. Wild (ed. Brinque-Book, R$ 27,50) e "O Dia em que a Morte Quase Morreu", de Sandra Branco (ed. Salesiana, R$ 16,50).
Mas avisa: "O livro não é
mágico, é uma ferramenta e
funciona melhor quando a
criança tem um adulto para
compartilhar a história".
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