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São Paulo, sábado, 21 de janeiro de 2006

CINEMA

Reunindo ingredientes de outras aventuras, chega às telas "O senhor dos Ladrões"

Mistério mascarado

DA REPORTAGEM LOCAL

O filme "O Senhor dos Ladrões", que estréia nos cinemas brasileiros nesta semana, tem um pouco de algumas histórias que você talvez já conheça.
Começa com órfãos aterrorizados por parentes maldosos, como os de "Desventuras em Série", filme adaptado dos livros de Lemony Snicket.
De repente, aparece um ladrão que rouba dos ricos para dar aos pobres, como no clássico "Robin Hood". Além disso, há um grupo de crianças que se une para tentar consertar alguns problemas do mundo, como vira-e-mexe aparece por aí.
Tudo isso se mistura numa história ao ritmo das férias, que tem como cenário a belíssima cidade de Veneza, na Itália, cortada por canais onde embarcações como lanchas e gôndolas são meios de transporte comuns.
O que é incomum é que uma cidade bonita e antiga como Veneza apareça em filmes para crianças, e isso é um ponto legal do filme.
A aventura acontece lá porque é para essa cidade que fogem os irmãos Bonifácio e Próspero, depois que a mãe deles morre. Para escapar de um casal de tios maldosos que quer adotar o pequeno Bo e assim separar os irmãos, eles vão para Veneza, cidade de que a mãe dos meninos gostava muito.
Lá, desamparados e com medo de ser encontrados pelos tios, eles conhecem o Senhor dos Ladrões, um mascarado misterioso que os leva para um antigo cinema desativado.
Família de crianças
No cinema, há outros três órfãos, os meninos Mosca e Riccio e a menina Vespa, que formam uma espécie de família só de crianças.
Nesse mundo meio mágico de crianças sem pais, vivendo num cinema em Veneza, fugindo de adultos malvados e lidando com outros piores, Bo e Próspero se envolvem na busca por uma misteriosa asa de madeira. Essa peça completava um carrossel mágico, que tornava as pessoas mais velhas ou mais novas do que realmente eram.

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