São Paulo, sábado, 24 de janeiro de 2009

Escola

De volta à mochila

Cuidados com carinho, fichário, caderno e livros podem ter vida longa na sala de aula

MARISTELA DO VALLE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Ano novo, vida nova e... material escolar novo? Não necessariamente. Na hora de arrumar a mochila para a volta às aulas, vale a pena reaproveitar aqueles itens que ainda têm cara de novos. Seus pais gastam menos dinheiro, e você ajuda a preservar a natureza.
As mochilas de Louise da Rocha Vasconcelos Crivelenti, 11, da Escola da Granja, sempre duram uns dois ou três anos. Como ela consegue preservá-las? "Nunca jogo a mochila de um lado para o outro, não a arrasto pelo chão e sempre levanto a mala para subir escadas."
Também as mochilas das irmãs Victoria, 12, e Catarina Cerqueira Elia, 11, alunas da Escola Caminho Aberto, sempre duram pelo menos dois anos. "Cada ano é uma que troca a mochila, por isso a gente sempre compra uma bem resistente", diz Victoria. "O meu fichário, que uso até hoje, comprei na quarta série", conta a menina, que passou para o oitavo ano.
Já Malu de Mello Gonçalves, 11, da Escola da Vila, é econômica com as folhas dos cadernos. "Não costumo pular folhas inteiras dos cadernos. Se a matéria muda de assunto, pulo no máximo uma ou duas linhas."
Julia Libeskind, 10, segue a mesma linha. "Não pode rabiscar ou fazer anotações com letras imensas em páginas em branco. Quando você gasta papel, gasta árvore", avisa a aluna da Escola Stance Dual, onde participa de uma campanha para recolher entre as crianças papéis usados para uma ONG.
Quem se preocupa com o bolso -e com o planeta- também tem dicas para dar vida longa a borrachas, lápis e canetinhas.

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