São Paulo, sábado, 28 de fevereiro de 2004

Vontade de se identificar

A Folhinha entrevistou crianças de Recife (PE) e Salvador (BA) para descobrir as diferenças entre as gírias faladas em Estados brasileiros.
As gêmeas Marina, 13, e Maya Zaverucha, 13, que estudam na Escola Americana (particular), em Recife, falaram que muitas gírias são diferentes, como arretado e matuto. A maioria é igual.
A reportagem também entrevistou meninos que vivem nas ruas de São Paulo e de Salvador. Pelo que os baianos Edmilson, Everaldo e Everton disseram, várias gírias são iguais às de São Paulo, como paga-pau, peixinho, comédia e dar bote.
A seguir, leia o que os meninos que vivem nas ruas de São Paulo falaram.

Folhinha - Que gírias vocês usam nas ruas?
Joel -
E aí, irmão, firmeza? E aí, truta? E aí, maluco? E aí, mano? Então, mano, você chega e não cumprimenta os irmãos! Então, irmão, vamos cobrar dele então, mano!
Folhinha - Por que vocês falam gírias?
Rodrigo -
Nóis fica falando, mano, um apá de coisas sem mais sem menos, é uma maneira de nóis se identificar.

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