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Exposição Com uma câmera na mão Exposição de fotos e desenhos reúne trabalhos de jovens guaranis da cidade GABRIELA ROMEU DA REPORTAGEM LOCAL Os guaranis que vivem em São Paulo trocaram o arco e a flecha pela câmera fotográfica, pelo lápis e pelo pincel. O resultado? Fotos, textos e desenhos sobre seu cotidiano, suas lendas e seus costumes em plena cidade. Agora você pode ver o trabalho de indígenas a partir de 6 anos de idade na exposição "Aldeias Guaranis Mbya na Cidade de São Paulo", na Caixa Cultural. Lá também estão as fotos, em preto-e-branco, de Rosa Gauditano, que coordenou o projeto em três aldeias em 2006. "O olhar deles sobre sua cultura, bastante preservada ainda hoje, mostra carinho e respeito", diz. São fotos que trazem um pouco do dia-a-dia dos curumins aos "juruás" (não-índios, na língua guarani). Bê-á-bá em guarani No Brasil, há 35 mil guaranis. Outros 50 mil vivem na Argentina, no Uruguai e no Paraguai. Mas, no passado, a estimativa é a de que existia 1,5 milhão deles. Apesar de serem um grupo menor hoje em dia, os guaranis lutam para preservar sua cultura. As crianças, por exemplo, aprendem primeiro a língua guarani. Só quando vão para a escola é que aprendem o português. Caixa Cultural - edifício Sé (pça. da Sé, 111, tel. 0/xx/11/3321-4400). Até 26/11. Grátis. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice |
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