São Paulo, quinta-feira, 6 de janeiro de 1994
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Nota nega repasse de dinheiro

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A Folha tentou ouvir ontem o secretário-geral da Fundação Roberto Marinho, Joaquim Falcão. Ele tinha audiência na presidência do TCU marcada para 15h30, mas antecipou o encontro para o período da manhã. A tarde, embarcou de volta para o Rio. No Tribunal, informou-se inicialmente que o encontro não estava agendado. Por volta de 11h, a assessoria disse que o encontro seria às 15h30. Nesse horário, alegou-se que houve um equívoco. A audiência ocorrera de manhã.
Às 17h30, a reportagem procurou Joaquim Falcão na sede da fundação, no Rio, onde ainda não havia chegado. Informado do assunto, o superintendente de comunicação, Leonardo Laginestra, disse que a entidade só se manifestaria por uma nota, enviada logo depois à Sucursal de Brasília da Folha.
Na nota, a fundação afirma que "jamais" repassou dinheiro para as Organizações Globo e contesta a informação de que teria deixado de prestar contas da aplicação de verbas federais.
É a seguinte a íntegra da nota:
"A Fundação Roberto Marinho, através de seu secretário-geral, Joaquim Falcão, tomou a iniciativa de pedir uma audiência à presidente do Tribunal de Contas da União, ministra Élvia Lordello Castello Branco, tão logo foi informada da designação do TCU para fiscalizar suas contas, conforme determinação da CPI do Orçamento.
"Na audiência realizada hoje, dia 5 de janeiro, a Fundação Roberto Marinho confirmou seu propósito de colocar-se totalmente à disposição do Tribunal de Contas da União e oferecer todo e qualquer tipo de esclarecimento solicitado.
"A Fundação Roberto Marinho jamais repassou recursos para as Organizações Globo. Todos os recursos provenientes de seus convênios são investidos na área de Educação, de formação de professores e alfabetização.
"Todos os convênios com entidades federais, o último dos quais data de 1991, tiveram suas contas aprovadas pelos órgãos competentes, inclusive da Administração Federal.
"A Fundação Roberto Marinho só foi informada de que a inspeção está afeta ao Tribunal de Contas da União. Caso haja outra decisão tomada por órgão competente, a Fundação continua à disposição para prestar esclarecimentos."

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