São Paulo, quinta-feira, 6 de janeiro de 1994
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Entidade comunicou suspeita

DA REPORTAGEM LOCAL

Em ofícios de dezembro de 1992 a fevereiro de 1993, Odair João da Silva, então presidente da Afesp, comunicou as supostas irregularidades do processo à Procuradoria da República no Rio de Janeiro e em São Paulo, ao Tribunal de Contas da União e ao Ministério da Educação.
Em resposta, a assessoria jurídica do ministério enviou ofício em 8.02.93, segundo o qual o órgão não tem competência para adotar as providências solicitadas. O ofício recomenda que a entidade recorra à Justiça. A procuradora-substituta da República em São Paulo pediu abertura de inquérito na Polícia Federal.
O teor dos vários ofícios é o mesmo. Afirma que a juíza titular da 8.ª Vara Federal do Rio foi "induzida a erro". Os documentos afirmam que o pagamento aos servidores foi feito "vários dias após anunciada a liberação".
O saque do FGTS na EPM é semelhante ao ocorrido na Unicamp –conforme noticiado pela Folha em dezembro passado. Os autores entraram com ação no Rio, dado o número de despachos favoráveis na Justiça Federal do Estado. No início de 93, a Procuradoria da República chegou a pedir investigação sobre as liminares concedidas no Rio.

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