São Paulo, sábado, 8 de janeiro de 1994
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Ex-motorista participou do assalto

DA REPORTAGEM LOCAL

O roubo à casa de Vittorio Di San Marzano, o conde de San Marino, começou por volta das 14h30 do último dia 11 de novembro. Segundo a polícia, o motorista Reinaldo Ferreira, ex-funcionário do conde, tocou a campainha da porta da residência e disse que estava querendo uma carta de referências para arrumar emprego.
O caseiro Moacir Mockwacz abriu a porta e teria sido rendido por Ubiratan Oliveira de Souza e João César Pelat Villa. Os dois entraram na casa, enquanto que Reinaldo teria ficado vigiando a entrada com o soldado da PM Alvaro Luiz de Andrade Gabriel.
Depois de Moacir, a dupla rendeu a empregada Zildária Moutinho, 33. Armados com revólveres, os criminosos perguntaram para Zildária onde estava o filho do conde, Amadeo Di San Marzano, 12. A empregada respondeu que Amadeo não havia chegado ainda da escola. Villa e Souza teriam perguntado pela condessa, Marina Asinari Di San Marzano, 55.
Zildária disse aos criminosos que a condessa não estava em casa, mas eles a haviam visto chegar na casa. A empregada lhes contou que Marina estava tomando banho de sol na piscina e ela também foi rendida. Segundo a polícia, Ferreira disse ao depor que o objetivo era sequestrar o filho do conde. Como ele não estava, o grupo resolveu fazer um roubo.
Eles abriram o cofre e pegaram uma valise com jóias da família do conde, dólares, francos suíços e marcos. A condessa e os empregados foram levados para um quarto, amarrados, amordaçados e trancados. Em seguida, os ladrões fugiram num Fiat Uno.
A família Di San Marzano é proprietária de duas indústrias de alimentos no Brasil –uma em São Paulo e outra em Manaus (AM). Após o roubo, o conde mandou seu filho para um colégio na Suíça e sua mulher para San Marino, país encravado no norte da Itália. (MG)

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