São Paulo, sábado, 8 de janeiro de 1994 |
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PM prende acusados de roubar US$ 4,2 mi
MARCELO GODOY
Segundo o delegado José Antônio Carlos de Campos Gomes, 51, do 43.º DP, nenhuma das jóias foi recuperada. O delegado disse que a maioria delas está nas mãos do único acusado de fazer parte da quadrilha que está foragido: José César Pelat Villa. "O objetivo da quadrilha era sequestrar o filho do conde, mas o plano deu errado e eles resolveram roubar a casa", disse Gomes. A polícia começou a investigar o caso quatro dias após o crime, quando Di San Marzano foi à delegacia e comunicou o roubo. O conde estava no Canadá quando a quadrilha entrou na casa que ele mantém na rua Vigário João de Pontes, em Santo Amaro (zona sul de São Paulo). As únicas pistas dos policiais eram o carro usado pelo grupo para fugir, um Fiat Uno verde, e o nome de Reinaldo Ferreira. Ferreira havia sido motorista da família do conde em São Paulo e havia sido demitido pouco antes do roubo. No dia do crime, um dos ladrões se identificou como ex-funcionário de Di San Marzano a fim de fazer com que Moacir Mockwacz, 19, caseiro do conde, abrisse a porta da casa (leia texto ao lado). Na segunda-feira, a polícia prendeu Ferreira em sua casa na Vila Santa Catarina (zona sul). Ele confessou o crime e denunciou os companheiros. No mesmo dia, os policiais prenderam o comerciante Souza. Ele teria ficado com quatro jóias. Ao depor, sua mulher, Rosilene Pereira do Nascimento, 21, disse que atirou as jóias em um córrego perto de sua casa em Osasco (Grande São Paulo). "Ela achou que as peças eram bijuterias", afirmou o delegado. Na tarde de anteontem, os policiais civis prenderam o soldado Gabriel em Osasco. Ele teria dirigido o carro usado na fuga pela quadrilha. O PM negou o crime. Texto Anterior: 'Investimento de 93 já foi pouco' Próximo Texto: Ex-motorista participou do assalto Índice |
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