São Paulo, sábado, 8 de janeiro de 1994
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Amazônia hoje; Preços nas telecomunicações; Obras sociais

Amazônia hoje
"Embora com atraso, li com grande satisfação o conjunto de matérias de autoria de Marcelo Leite, enviado especial à Amazônia, publicadas no dia 19/12 último. Felicito a Folha pela oportuna iniciativa de dar a conhecer ao resto do Brasil alternativas viáveis de exploração racional e sustentável dos recursos e potenciais da floresta amazônica. Essa é mais uma contribuição, de valor inestimável, para a atualização e racionalização do debate em torno da Amazônia e das melhores formas de promover o desenvolvimento sustentável da região em benefício da sua população e com respeito ao seu meio ambiente. A série de reportagens deveria ser mais divulgada no exterior, a fim de que se conheça uma face positiva da presença brasileira na Amazônia, e completada com outras que dêem a dimensão real do que é possível fazer em matéria de desenvolvimento sustentável. Estarei entrando em contato com o Itamaraty para sugerir que as matérias possam ser amplamente difundidas naqueles postos diplomáticos em que a questão ambiental assume dimensão de grande interesse tanto de governos e organizações internacionais quanto da sociedade civil. Peço-lhe ser o intérprete, junto ao Marcelo Leite, das minhas mais calorosas felicitações pela qualidade e oportunidade das matérias."
Rubens Ricupero, ministro de Estado do Meio Ambiente e da Amazônia Legal (Brasília, DF)

Preços nas telecomunicações
"O texto 'Decisão da Telebrás agrada fabricantes' (edição de 7/01) traz em seu quadro anexo uma informação incompleta que induz os leitores a conclusões erradas. Ali constam: 'central CRT', 'preço total: US$ 500 milhões', '188 mil terminais', 'preço por terminal: US$ 3.100 a US$ 5.000', 'exorbitância de valores, segundo a CRT', comparando esses dados com os do quadro ao lado com: 'centrais Telebrás', 'preço total: US$ 200 milhões', '720 mil terminais'. A concorrência da CRT não foi somente para uma central telefônica, como indica o título 'Central CRT'. Foi para um projeto 'turn key', que, além de várias centrais telefônicas destinadas em parte a novos assinantes, em parte destinadas a substituições, exigia ainda tarefas de projetos, de remanejamentos, equipamentos de transmissão (inclusive prospecção e antenas), infra-estrutura (energia, terrenos, prédios, climatização, torres), cabos, redes etc. Além disso previa, por parte dos fornecedores, um financiamento de longo prazo, cujos custos evidentemente tiveram que ser considerados. A concorrência da Telebrás continha exclusivamente centrais telefônicas, sob condições normais (sem financiamento). Desta forma, é evidente que, no projeto CRT, dividindo-se o valor total do projeto pelo número de terminais novos a serem vendidos (o que não faz sentido algum), chega-se a um valor mais elevado do que ele teria se contivesse somente e exclusivamente centrais telefônicas para novos assinantes sob condições normais. Os preços ofertados à CRT correspondem aos níveis de preços de mercado."
Vemer Dittmer, diretor-superintendente da Equitel S.A. (São Paulo, SP)

Obras sociais
"A Federação de Obras Sociais vem a público repudiar as ações criminosas que a CPI do Orçamento trouxe à tona sobre a distribuição de subvenções a falsas entidades, fundadas e controladas por alguns políticos inescrupulosos, seus familiares ou funcionários. Esses atos foram e são prejudiciais à nação como um todo, mas em particular à imagem das entidades sérias, que exercem trabalho digno e honesto e de cunho verdadeiramente filantrópico."
Gino Pereira dos Reis, diretor-presidente da Federação de Obras Sociais (São Paulo, SP)

Texto Anterior: Passos pra frente e pra trás
Próximo Texto: Campos e Delfim; Sonho petista; Orientação sexual; Boneco do Detran; Cena brasileira; Escolha de Fleury; Turismo no RN
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.