São Paulo, domingo, 9 de janeiro de 1994
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A cor do dinheiro; De última hora; Pleno esforço; Língua pátria; Voto declarado; Agitação no ninho; Empurrão; Devagar e sempre; TIROTEIO

DE ÚLTIMA HORA

A cor do dinheiro
O juiz Pedro Paulo Castello Branco decide amanhã o destino de US$ 1,5 milhão pertencentes a José Carlos dos Santos e recolhidos pela Justiça do Banco Central. Uma coisa é certa: o economista não verá mais o dinheiro.

Ao antecipar o seu depoimento à CPI do Orçamento para ontem à tarde, Joaquim Roriz tentou escapar da cobertura intensiva que receberia da imprensa hoje. Ontem, acabou dividindo a cena com dois outros governadores.

Pleno esforço
A Subcomissão de Emendas tem se revelado o melhor paiol de munição da CPI. Tanto que Jarbas Passarinho pediu trabalho redobrado. Entre quinta e sexta, os técnicos da subcomissão trabalharam 36 horas initerruptas.

Língua pátria
Ouvindo o basco Pedro Irujo (PMDB-BA) depor na CPI do Orçamento com seu português cheio de sotaque, José Lourenço (PPR-BA) não se conteve: "Ele fala pior o português do que Sarney fala o espanhol."

Voto declarado
Em reunião secreta da CPI, na quinta, Mário Covas (PSDB-SP) ficou conhecendo pessoalmente dois de seus eleitores em 89. Passarinho e Roberto Magalhães declararam, em público, terem votado nele no primeiro turno.

Agitação no ninho
Pegou mal na bancada do PSDB a filiação de Albano Franco (ex-PRN), patrocinada por Tasso Jereissati. Em dezembro, os senadores do partido haviam desaconselhado o convite. Os bicos paulistas e cearences estão afiados.

Empurrão
Os quercistas dizem que têm dois aliados para isolar Pedro Simon no PMDB: Itamar e FHC. Com a inflação crescente, os peemedebistas acham que Simon terá dificuldades em defender o governo dentro do partido.

Devagar e sempre
É esperada para o dia 19 a apresentação da primeira versão do relatório de Nelson Jobim (PMDB-RS) sobre as emendas aceitas para a revisão constitucional. O texto permanece um mistério: ninguém sabe, ninguém viu.

TIROTEIO
- Depoimentos feitos em diligência de três parlamentares são uma maneira de esvaziar a CPI e restringir a possibilidade de arguição.

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