São Paulo, domingo, 9 de janeiro de 1994
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Produtos serão 'iguais'; diferencial será o atendimento ao consumidor

JOSÉ VICENTE BERNARDO
DA REDAÇÃO

No ano 2000, profissionais autônomos vão se sentir "donos" da empresa que contrata seus serviços. Vão trabalhar em casa ou na rua –graças à massificação e ampliação dos recursos da informática. E vão buscar incessantemente o aprimoramento técnico e cultural –a vida útil da informação será cada vez menor.
Esse é o cenário desenhado por Jean Paul Jacob, 56, doutor em informática e gerente de pesquisas na IBM na Califórnia (costa oeste dos EUA). Jacob se dedica a projetar cenários para o futuro –e as consequentes estratégias para "enfrentá-los".
Segundo as projeções de Jacob, as atividades ligadas à prestação de serviços vão prosperar mais que outros setores da economia porque a competitividade internacional tende a nivelar qualidade e custos. O diferencial passa a ser as formas de acesso que o consumidor terá aos produtos ou serviços oferecidos.
A expansão dessas formas de acesso vai ampliar as oportunidades para profissionais com conhecimentos em informática, capazes de trabalhar em equipe e que sejam comunicativos e criativos (veja quadro ao lado).
Para o consultor Luiz Carlos Cabrera, da PMC, as empresas vão buscar a máxima popularização de seus produtos, com margens de lucro menores, giro mais rápido e público maior. Disso deve resultar a necessidade de estratégias e profissionais voltados ao atendimento e prospecção de novos clientes. "Vai se dar bem quem souber interpretar as necessidades dos consumidores de classes mais baixas." (JVB)

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