São Paulo, domingo, 9 de janeiro de 1994
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Revelações obtêm fama

MARCELO DAMATO
DA REPORTAGEM LOCAL

O título de revelação da Copa São Paulo de Futebol Júnior tem se mostrado um confiável prognóstico de sucesso na carreira de jogador. Das 24 revelações, 16 tiveram pelo menos uma passagem pela seleção brasileira principal, dez dos quais foram titulares em várias partidas. Dos oito que não foram convocados, quatro têm 23 anos ou menos. Um deles, Jair (Internacional), foi campeão brasileiro de profissionais e outro, Luís Silvio (ex-Marília, Ponte Preta e Palmeiras), jogou na Itália. Essa comparação mostra a dimensão da angústia sentida por Mil em relação à sua carreira.
O volante-armador Falcão, os atacantes Romário, Careca e Casagrande, o zagueiro Edinho e o goleiro Carlos são as revelações da Copa São Paulo que atingiram maior sucesso. Mil, se não reverter sua situação, será o maior fiasco. Depois dele, a maior frustração foi o meia Adãozinho, do Corinthians, revelação da 1.ª Copa, disputada por apenas quatro times.
Treze revelações da Copa São Paulo ainda estão em atividade: Careca (78, Kashiva Reysol, do Japão), Casagrande (revelação em 1980, hoje no Corinthians), Sérgio (1982, Grêmio), Valdo (83, Paris-SG), Romário (84, Barcelona), Evair (85, Palmeiras), Alexandre Torres (86, Vasco), Sílvio (89, Bragantino), Djalminha (90, Guarani), Dener (91, Portuguesa), Valdir (92, Vasco), Fabinho (93, Corinthians) e Mil (1988), o único sem clube.
Mil ainda foi um dois únicos jogadores da Taça São Paulo que acumularam os títulos de campeão, revelação e artilheiro –sete gols– na mesma edição. Em toda a história da competição iniciada em 1969, só Valdir, centroavante do Vasco, também conseguiu essa façanha. (MD)

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