| São Paulo, domingo, 9 de janeiro de 1994 |
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pá, pum, PIZZA
CLÁUDIA GONÇALVES São 350 pizzas por noite, 11 mil por mês, 132 mil por ano. O responsável por essa produção não é nenhuma fábrica de massas, mas o pizzaiolo Edilson Roberto Ferreira da Silva, 39, que gasta só 25 segundos para esticar a massa, espalhar o molho e colocar o recheio. Silva está há 13 anos na pizzaria Cristal, Jardim Paulistano. Nascido em Natal, monta pizzas desde 1972, quando veio para São Paulo e começou a trabalhar como ajudante de pizzaiolo em uma cantina no bairro do Bom Retiro. Ligeiro, se deu bem e chegou a ter sua própria cantina, na zona norte de São Paulo, vendida há um mês. Prefere continuar na Cristal. "Os donos são bons patrões", justifica. Perfeccionista, diz que já foi mais rápido: "Com o passar do tempo a gente relaxa um pouco". Seu recorde? 520 pizzas em uma noite. Apesar de ter a mão na massa, Silva prefere uma boa picanha com arroz e batata a uma pizza. Casado há 17 anos com Aparecida Donizete de Andrade, 37, ele não esbarra no forno quando está de folga. "Em casa não faço nem cafezinho". Silva sabe que tempo é dinheiro: corre, economiza e sonha em voltar a Natal para criar gado. Nunca participou de concurso de rapidez para pizzaiolos. "Mas se tiver, pode me chamar", desafia.– Cláudia Gonçalves. Texto Anterior: <HD>Os estudantes Wagner Alcantara Aragão, 17, e Rosangela Alcantara Oliveira, 17, perguntam: "O que a jogadora de basquete Karina, da Nossa Caixa Ponte Preta, achou do Prêmio Cooper de melhor esportista de novembro? Ela já se naturalizou brasileira? Qual o endereço dela para contatos?" Próximo Texto: o piloto das IDÉIAS Índice |
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