São Paulo, domingo, 9 de janeiro de 1994 |
 |
|
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Civic EX automático tem bom desempenho
GRACILIANO TONI
Ele também bebe como gente grande. Fez, em média, 8,1 km/l de gasolina, consumo acima do esperado para carros de seu porte. O Civic privilegia acelerações e retomadas, às custas de maior queima de combustível. Com 125 cv a 6.600 rpm, o motor 1.6 do Civic é mais potente que os de seus concorrentes nacionais. Também a caixa de câmbio, que possibilita mudanças rápidas –pouco sentidas pelos ocupantes do carro– e sem hesitações, ajuda o carro. Além de acelerar bem, retoma velocidade rapidamente, aumentando a segurança em ultrapassagens. Sobe mais de giro que motores de porte equivalente usados em carros brasileiros. Os quase milagres conseguidos pelos técnicos da Honda no motor do Civic não se repetem no desenho interno do carro. Por dentro, é possível perceber que ele pertence à faixa dos carros compactos, e não à dos médios, com os quais compete em preço. Além de ter pouco espaço para as pernas dos ocupantes do banco de trás, o carro não tem bom acesso. O mais prejudicado é o motorista, obrigado a fazer certa ginástica para se encaixar no banco, deslizando as pernas por baixo do volante. Ruídos Dirigindo, quase todas as deficiências do Civic desaparecem. Estável, silencioso e macio em boas estradas, o carro se mostra confortável. Enfrentando piso ruim, a coisa muda. As suspensões do Civic, de curso curto, transmitem muito as irregularidades mais fortes à cabine. Em paralelepípedos, por exemplo, além de incômodos ruídos nas suspensões, há barulhos no painel e nas forrações das portas. Texto Anterior: Segurança deve ser prioridade Próximo Texto: Modelo lidera em São Paulo Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |