São Paulo, segunda-feira, 10 de janeiro de 1994 |
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'É queima de arquivo', diz irmão
JOÃO BATISTA NATALI
"Tudo indica que o crime foi político", afirmou anteontem, após depor por nove horas, juntamente com a viúva de Oswaldo, Valéria, na Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). Ele se recusou a dar nomes de possíveis mandantes, mas disse que todos eles pertencem à CUT e ao PT no ABC e na direção estadual da central e do partido. Clodovil disse dispor de notas, recibos, fotos e fitas que comprovam suas acusações. As provas serão entregues "o mais tardar até sexta-feira" à Polícia. Valéria, ao deixar o DHPP, não quis fazer declarações. Segundo Clodovil, ela citou em seu depoimento as provas de que Oswaldo dispunha sobre o desvio de dinheiro. Os repasses, segundo Clodovil, ocorreram nas campanhas de 89 (quando Luiz Inácio Lula da Silva disputou a Presidência) e em 92, "quando o sindicato ajudou candidatos a vereador". (JBN) Texto Anterior: Uma dúzia Próximo Texto: Grupo bloqueia sede no ABCD Índice |
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