São Paulo, segunda-feira, 10 de janeiro de 1994 |
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Pois essa vida de técnico não é moleza
ALBERTO HELENA JR.
* Esperto, Mário escafedeu-se no momento em que o Parque está em festa com a chegada de Moacir e a esperança da vinda de Dener ou a da permanência de Rivaldo. Aliás, curiosa a trajetória de Moacir. Surgiu como grande revelação do Atlético Mineiro e logo ganhou um lugar na seleção, para, em seguida, se ofuscar. A tal ponto que o Atlético não hesitou em emprestar seu passe ao Corinthians, onde ele simplesmente tomou conta do meio-campo, aliando vigor físico, espírito de liderança, elegância e eficiência. Assim, ganhou a passagem de ida a Madri, onde nem esquentou lugar no Atletico de Madrid. Tudo indica, Moacir nasceu mesmo é para o Corinthians. * E a Copa São Paulo pegou no breu neste fim-de-semana, com os dois Parques entupidos de animados torcedores. No verde parque, o Palestra conseguiu um feito, um gol inusitado, fruto de um passe do zagueiro e a conclusão do goleiro do Criciúma. No outro, o Corinthians sofreu, sob o comando do retranqueiro Márcio Araújo, por manter Fabinho, a revelação do torneio anterior, no banco. Quando entrou, Fabinho deu um toque de classe ao time e o gol da vitória. Mas quem me chamou a atenção foi o lateral-esquerdo Agnaldo e o ponta Jorginho. * Ainda no sábado, a goleada do Barcelona sobre o Real –5 a 0–, que certamente entrará na história, com o nosso Romário marcando três gols e dando um de bandeja para seu companheiro. Parece que cada vez que critico esse menino ele vai lá e responde com uma atuação impecável. Que assim seja na Copa. Troco uma bela crítica pelo caneco. Texto Anterior: São Paulo busca mais uma goleada Próximo Texto: São Paulo pretende aumentar saldo de gols Índice |
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