São Paulo, terça-feira, 11 de janeiro de 1994
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PPR e PRN perdem deputados; PP é o que mais cresce

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

As bancadas dos partidos que vão lançar candidatos à Presidência da República passaram por uma verdadeira reforma nos dias que antecederam o prazo final para filiação partidária. O PP (Partido Progressista) aumentou em quase 25% o número de sua bancada na Câmara a partir de 30 de setembro –quando foi sancionada a nova lei eleitoral. Na mesma época, o PRN e o PPR perderam juntos seis deputados.
O PP foi o partido que mais incorporou parlamentares. Resultado da união do PST com o PTR, o partido tinha apenas cinco parlamentares no Congresso em 1990. A bancada hoje supera a de grandes legendas como o PSDB, PT e PDT. Os campeões de troca de legenda também se encontram no PP. O deputado Reditário Cassol (RO), por exemplo, passou por sete legendas antes de se filiar no último dia 5.
Apesar da vontade do Congresso revisor em fixar uma nova data para as filiações, a maioria dos partidos já entregou aos TREs as fichas de mudança de legenda. Se a legislação eleitoral não for alterada, o PSD estará impedido de indicar candidato à Presidência. Depois das trocas, o PSD ficou com apenas 16 deputados. A lei determina que para lançar candidato, os partidos devem ter 3% de parlamentares na Câmara.
Barelli
O ministro do Trabalho, Walter Barelli, formalizou ontem seu ingresso no PSDB numa solenidade na sede do partido em São Paulo. O ministro afirmou que não é candidato nas próximas eleições, mas não está descartada a sua escolha como vice na chapa do senador Mário Covas ao governo de São Paulo. Covas disse que a candidatura de Barelli dependerá de negociações dentro do PSDB e de eventuais alianças com outros partidos.

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