São Paulo, terça-feira, 11 de janeiro de 1994 |
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Cresce o volume de negócios nas Bolsas
RODNEY VERGILI
O índice da Bolsa paulista já acumula alta este mês de 32% e o índice Senn (Bolsa Rio) teve valorização de 37% no período. Os investidores estrangeiros estão "garimpando" oportunidades junto às ações de segunda linha. O Banco Central está tendo dificuldade para colocar os papéis públicos. As instituições financeiras estão destinando parte do dinheiro que sobra para o mercado acionário. O mercado futuro de IGP-M reviu sua projeção para a inflação de janeiro de 39,08% na sexta-feira para 39,01% ontem. Os juros dos CDBs prefixados acompanharam e caíram ontem em média 123 pontos em relação à equivalência com as taxas da última sexta-feira. O governo colocou ontem US$ 700 milhões em NTNs cambiais. O mercado exigiu altos juros (25,47% ao ano mais correção cambial) para ficar com os títulos. Hoje o governo emite 1,19 bilhão de NTNs com indexação pela Taxa Referencial com prazo entre 120 e 181 dias. O Banco Central oferece também 3,2 bilhões de Bônus do Banco Central. Nas últimas três semanas, o BC cancelou os leilões de BBCs por não concordar com as expectativas de inflação do mercado para este mês. JUROS Curto prazo Os cinco maiores fundões renderam, em média, 1,532% no dia 6, projetando um rendimento para o mês de 37,57%. No mercado de Certificados de Depósito Interbancário (CDIs), as taxas de juros oscilaram entre 50,05% e 50,12% ao mês por um dia. CDB e caderneta As cadernetas que vencem hoje rendem 37,0719%. CDBs prefixados negociados ontem: de 10.680% a 10.850% ao ano para 30 dias. CDBs pós-fixados de 90 dias: 19,0% a 21,5% ao ano mais a variação da TR. Empréstimos Empréstimos por um dia ("hot money") contratados ontem: de 50,08% a 50,48% ao mês. Para 30 dias (capital de giro): de 10.690% a 10.867% brutos ao ano. No exterior Prime rate: 6%. Libor: 3,3750%. AÇÕES Bolsas São Paulo: alta de 3,9%, fechando com 49.539 pontos e volume financeiro de CR$ 78,16 bilhões. Rio: alta de 4,0% (I-Senn), fechando com 19.061 pontos e volume financeiro de CR$ 15,52 bilhões. Bolsas no exterior Londres: fechamento 2.615,1 pontos, contra 2.617,6 pontos na última sexta-feira. Em Tóquio, o índice Nikkei fechou com 18.443,44 pontos, contra 18.124,01 pontos. DÓLAR E OURO Dólar comercial (exportações e importações): CR$ 358,295 (compra) e CR$ 358,300 (venda). No dia anterior, segundo o Banco Central, o dólar comercial fechou a CR$ 352,725 (compra) e CR$ 352,730 (venda). "Black": CR$ 338,00 (compra) e CR$ 343,00 (venda). "Black" cabo: CR$ 343,00 (compra) e CR$ 346,00 (venda). Dólar-turismo: CR$ 333,00 (compra) e CR$ 343,00 (venda), segundo o Banco do Brasil. Ouro: alta de 0,14%, fechando a CR$ 4.321,00 o grama na BM&F. No exterior Segundo a "UPI", em Londres a libra fechou cotada a US$ 1,4955, contra US$ 1,4930 na última sexta-feira. Em Frankfurt o dólar foi cotado a 1,7380 marco alemão, contra 1,7340 marco alemão. Em Tóquio, o dólar fechou cotado a 111,73 ienes, contra 112,48 ienes no dia anterior. Em Nova York a onça-troy (31,104 gramas) do ouro fechou a US$ 385,00, contra US$ 386,40 na última sexta-feira. FUTUROS No mercado de DI (Depósito Interfinanceiro) da BM&F, a projeção de juros para janeiro fechou em 42,86%. No mercado de DI para fevereiro, a projeção ficou em 42,86%, contra 42,93% na última sexta-feira. No mercado futuro do índice Bovespa, a cotação para fevereiro ficou em 70.000 pontos, projetando uma lucratividade de 41,30% ao mês. No mercado futuro de dólar, a expectativa de desvalorização cambial ficou em 40,74% ontem, contra 40,71% na última sexta-feira. Texto Anterior: Empresa lança novo tipo de chocolate em pó Próximo Texto: Sistema único deve ser principal mudança Índice |
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