São Paulo, terça-feira, 11 de janeiro de 1994
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Ave, Callado; Limites do capital; Relatório final; Por um treinador; "Lôraburra"

Ave, Callado
"Antonio, tu és Callado só no sobrenome. Deste, a mim, e a todos os leitores da Folha, o mais belo início deste 1994 (edição de 1/01), quando falaste de Vinicius, Burgess, Braga, Severo, o gigante Ulysses (que, desta vez, perdeu o embate com o mar) e, na sua modéstia de ateu cada vez mais religioso, esqueceste de citar que ainda resta você! Você e mais uma meia dúzia, no país dos 'fernandos', 'paulos césares', 'geraldos', são a mais justa compensação que temos neste começo de ano. Ave, Callado."
João Roberto Spini Machado (Contagem, MG)

Limites do capital
"O espectro malthusiano da fome ronda novamente a humanidade. Agora, menos pela incapacidade agrícola do que pela incapacidade do capitalismo moderno de criar empregos. Acessível a poucos, a alta tecnologia, alicerçada na ciência, criou um novo padrão de produtividade, acima da demanda, sem maior absorção de mão-de-obra. Como bolo fermentado, o desafio demográfico e ecológico tende a crescer diante de um mundo despreparado e injusto."
Eduardo Fraiha (Belo Horizonte, MG)

Relatório final
"Que o relatório final da CPI do Orçamento traga a verdade cruel da cassação, por roubo e não por decoro; por pouca vergonha, não por falta de ética; por irresponsabilidade, não por omissão. O autoflagelo que seja, além da dissolução dos legislativos atuais, a redução das vagas do Congresso."
Artur de Freitas Torres de Melo (Fortaleza, CE)

Por um treinador
"Gostaria aqui de parabenizar este jornal pela publicação semanal dos artigos de Marcelo Fromer e Nando Reis no caderno Esporte. Particularmente o artigo de 3/01, intitulado 'Brasil procura um camisa zero'. Mais do que um camisa 10, a seleção brasileira precisa de um treinador."
Daniel Capuano (Pirassununga, SP)

"Lôraburra"
"Gabriel, O Pensador (o rapper autor do sucesso 'Lôraburra'), generalizou sua namorada para todas as loiras, porque ela deve ser burra mesmo para namorar um cara desse tipo, que de pensador não tem nada. Olha o preconceito! Isso dá cadeia."
Elizabeth Rosalia Toth Borges (São Paulo, SP)

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