São Paulo, quinta-feira, 13 de janeiro de 1994
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Cochilo do governo; Passível de contestação; Prazo perdido; Nova tentativa; Projeção cambial; Dívida alheia; Choro sem razão; Sem nepotismo

Cochilo do governo
A MP da nota fiscal, apesar de ter sido responsável por multas ao comércio, nunca teve existência legal, segundo tributaristas.
Editada em 22 de novembro, a MP não foi convertida em lei no prazo de 30 dias, como determina a Constituição.
Passível de contestação
Como não chegou a ser aprovada pelo Congresso, os autuados podem ir à Justiça pedir anulação da infração, sustenta o advogado José Camilo Santos.
Prazo perdido
O advogado José Carlos Graça Wagner diz que o mais grave é que a publicação da MP reeditada só ocorreu na véspera de Natal, dois dias após o prazo legal.
Nova tentativa
Wagner nota que o governo pode editar outra MP. Neste caso, ele aconselha que se elimine a multa "confiscatória" de 300%, por ser inconstitucional.
Ensinando o vigário
A Bread Works Consultores e Editores, que dá consultoria sobre panificação, promove palestra em Lisboa para a associação local de padeiros.
Projeção cambial
Edson Vaz Musa, da Rhodia, está trabalhando com a expectativa de que o cruzeiro real terá valorização de 8% em relação ao dólar este ano.
Dívida alheia
Após dois anos de negociações, o Banco do Estado de Goiás, avalista da Companhia de Armazenagem de Goiás, começou a pagar dívida de CR$ 1 bilhão ao Banco da Amazônia.
A área em que a estatal goiana construiu os armazéns, no entanto, passou ao Estado do Tocantins.
Choro sem razão
A Moinho Santista diz que a Argentina não teria condições de suprir o déficit brasileiro de trigo.
Seu saldo exportável para o Brasil é de 3,5 milhões de toneladas, enquanto o déficit brasileiro é de 5,3 milhões de toneladas.
Sem nepotismo
Arisco, Sadia, Unibanco e Mobil vão patrocinar a temporada deste ano do piloto Pedro Paulo Diniz na Fórmula 3.000.
O grupo Pão de Açúcar fica de fora.

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