São Paulo, segunda-feira, 17 de janeiro de 1994
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Pais e filhos dividem gramado

DA REPORTAGEM LOCAL

Menininhas fãs do Ugly Kid Joe, headbangers e fãs nostálgicos do Led Zeppelin. Essa foi a mistura do HR no sábado. Quem pensava que daria em confusão se enganou. A noite acabou apagando qualquer vestígio de conflito de gerações.
O médico Agenor Quental, 35, foi assistir ao show de Robert Plant com sua mulher e seus dois filhos, fãs do Sepultura."Eu sou fã é do Plant, mas acho que o Sepultura também faz um som muito legal".
Alguns fãs do Sepultura foram radicais. William da Silva, 16, ficou todo o show do Live sentado no chão com cara de tédio. "Isso é uma porcaria. Só quero ver o Sepultura, depois vou embora. Não vejo o Plant de jeito nenhum", disse.
O show de Plant animou os "hippies velhos". "Ver o Plant não é o mesmo que ver o Led, mas dá para matar um pouco a vontade", disse o sociólogo Igor Deogrecio, 45. "É Deus no ceu e Robert Plant na Terra", disse Suzana Silva, 18, representante da novíssima geração hippie, que também compareceu ao estádio.
Deogrecio assistiu ao show com seu amigo Augusto Pontual, 41, e chegou momentos antes de seu ídolo subir no palco. "Escapei do Sepultura. O que eles fazem é barulho puro", disse.

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