São Paulo, segunda-feira, 17 de janeiro de 1994
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Lugar de 'boy' é no Cascavel

GABRIEL BASTOS JUNIOR
DA REPORTAGEM LOCAL

O maior representante da categoria "samba de boy" é sem dúvida o bloco Cascavel. Foi de lá que saiu, por exemplo, a porta-bandeira Genevieve, que este ano vai carregar o estandarte da agremiação pela quarta vez no "Pholianafaria", além de desfilar na Rosas de Ouro.
Formado em 89 por estudantes do colégio Dante Alighieri para desfilar na região dos Jardins, o bloco se tornou uma potência que desfila este ano com quase 2.000 pessoas e mais de cem integrantes na bateria.
Wladimir Marinho, 20, puxador oficial, não tem medo de perder o ritmo. Estudante de engenharia da Unip, ele é um dos integrantes do grupo Samba nas Coxas, nascido nos ensaios do bloco. "Tem gente na bateria do bloco que tem condições de tocar em qualquer escola de São Paulo", afirma.
Um dos destaques do Cascavel e a prova de que se trata de um grupo de sambistas bem diferente é Fabiano Nakashima, o Naka, provavelmente o primeiro mestre-sala descendente de japoneses da história do Carnaval. Naka diz que gosta de samba desde pequeno e aproveita a chance de fazer "um pouco de arte" à frente do bloco. Para ele a moçada está descobrindo o samba. "Brasileiro não resiste. Samba é raiz, se empolga." (GBJ)

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