São Paulo, quarta-feira, 19 de janeiro de 1994 |
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EUA dominam compras
HUMBERTO SACCOMANDI Os EUA dominaram o mercado de aquisições de arte em 1993. Os compradores norte-americanos foram beneficados por incentivos fiscais e pela retração dos concorrentes italianos e japoneses, envolvidos em problemas econômicos e escândalos de corrupção. Nova York continuou sendo a cidade que mais arrecadou com leilões.Os norte-americanos tiveram em 1993 a sua melhor participação no mercado de arte em seis anos. Isso se deve em parte à reintrodução no país da dedução integral no imposto de renda para doações feitas a museus. Os compradores italianos tiveram um ano difícil, devido ao escândalo de corrupção que atinge todos os setores do sociedade. Poucos tiveram coragem de ostentar riqueza num ano em que a Justiça está querendo saber a origem de muitas fortunas no país. Os japoneses passaram de compradores a vendedores. Vários colecionadores ilustres estão tendo problemas com a Justiça, inclusive Ryoei Saito, que arrematou em 1990 os dois quadros mais caros da história - "Retrato do Dr. Gachet, de Van Gogh (US$ 82,5 milhões) e "Au Moulin de la Galette", de Renoir (US$ 78,1 milhões). As casas de leilão acreditam que o Sudeste asiático se tornará logo um importante mercado de arte. As primeiras tentativas, porém, de vendas importantes de arte ocidental em Taiwan, Hong Kong, Cingapura fracassaram. (Humberto Saccomandi) Texto Anterior: Mercado de arte cresce em relação a 92 Próximo Texto: Indenização tem pouco impacto, diz Lloyd's Índice |
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