São Paulo, quarta-feira, 19 de janeiro de 1994 |
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Alemanha não julgará a fraude da suástica
DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS Um líder extremista alemão acusou ontem a polícia de lançar uma campanha para "difamar a extrema direita". Christian Worch se referiu ao caso da garota deficiente física que forjou um atentado na semana passada. Segundo ela, três skinheads haviam marcado uma suástica a faca em seu rosto em Halle (leste)."A base legal para o que pode ter sido a maior blitz da história do país era nula e vazia", disse Worch. Cerca de 200 redutos neonazistas foram invadidos em busca dos supostos agressores. Worch convocou uma manifestação para sábado em Halle. A promotoria disse ontem que não vai processar a adolescente, identificada como Elke J., porque ela tem "problemas psicológicos evidentes". Ela tem 17 anos e não pode andar há dois por causa de um vírus. A notícia do susposto atentado sofrido por ela gerou uma passeata de protesto contra neonazistas e uma ofensiva policial sem precedentes contra grupos neonazistas em busca dos supostos agressores. Ela teria sido ouvida ontem por promotores públicos, segundo disse à agência "Reuter" um policial que não quis se identificar. "Eles acham que ela precisa de tratamento médico, não legal", afirmou o policial. Texto Anterior: Governo sírio reage contra plano israelense de referendo em Golã Próximo Texto: Variedade marca as criações de Féraud Índice |
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