São Paulo, quarta-feira, 19 de janeiro de 1994
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Variedade marca as criações de Féraud

FERNANDA SCALZO
DE PARIS

Ontem de manhã foi a vez de Hubert Givenchy mostrar sua coleção mais que convencional de alta-costura primavera-verão 1994. Tailleurs e chemisiers, acompanhados de seu eterno chapelão, apareceram em estampas de flores, a maioria muito pouco felizes. Emanuel Ungaro, na sequência, conquistou o público com seu elogio ao romantismo em vestidos rendados e tecidos supertrabalhados. Turbantes, saias pareôs e túnicas deram tom oriental.
Lecoanet Hemant criou modelos inspirados no mar e na água de um modo geral. Conchas e algas criavam cores (o melhor da coleção) e formas (com tecidos em fibra de abacaxi ou bananeira) inusitadas em vestidos e túnicas. Louis Féraud apontou sua metralhadora para todos os lados e apresentou uma enorme coleção. Muitas barrigas de fora, em tops com saia ou pantalona, ora cigana ora odalisca, além de blazers à Barry Lyndon, com rendas saindo da manga, vestidos túnica em estampa africana, e os inevitáveis longos em musseline preta.

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