São Paulo, quarta-feira, 19 de janeiro de 1994 |
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Mais emprego Já se sabe que o aquecimento econômico do ano passado não teve impacto significativo sobre o mercado de trabalho. Novas informações, entretanto, vão aos poucos mostrando com clareza crescente a natureza desse fenômeno e as formas de superá-lo. Pesquisa da Fiesp mostra que a indústria de transformação abriu apenas 4.908 postos de trabalho em 1993. Diante da realidade do desemprego renitente, a entidade fez uma pesquisa qualitativa junto a sindicatos patronais, buscando as causas da baixa contratação. A novidade é a percepção de que o baixo impacto do crescimento industrial sobre o emprego não se deve apenas ao movimento de enxugamento de estruturas e racionalização de custos. A retração do mercado interno é apontada por 81,25% dos entrevistados como o principal motivo para a redução dos quadros de pessoal, ao lado dos encargos sociais elevados (75%). Processos típicos de modernização são menos citados, como a terceirização (37,5%), a maior concorrência de produtos importados (37,5%) ou a robotização (6,25%). Texto Anterior: Gossen e a utopia Próximo Texto: Vão enfiar a mão no seu bolso Índice |
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