São Paulo, sábado, 22 de janeiro de 1994 |
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Ex-dirigente da Telesp deve sofrer investigação
FERNANDO DE BARROS E SILVA
A abertura do inquérito civil ainda depende do voto favorável da maioria do conselho do MP, formado por 11 membros. Na última terça-feira, durante a reunião do conselho, o procurador-geral de Justiça, Marino Pazzaglini Filho, adiou a decisão ao pedir vista para analisar melhor o caso. O conselho se reúne novamente no dia 1.º de fevereiro. As investigações sobre Jesus estão paradas no MP há dois anos e meio. Em setembro de 91, após uma representação do deputado estadual Arlindo Chinaglia (PT), em que pedia a investigação das causas do enriquecimento de Jesus, o MP apenas instaurou um expediente (investigação informal, que precede o inquérito). O então procurador-geral de Justiça, Antonio Araldo Ferraz Dal Pozzo, designou na época o promotor Márcio Fernando Elias Rosa para o caso. Em 18 de novembro de 1993, ele arquivou o expediente alegando "a inexistência de qualquer dado, no momento, que possa ensejar alguma providência do Ministério Público". No parecer em que pede a instauração do inquérito, o procurador Mazzilli diz que "é inadmissível arquivar-se um expediente quando ainda nem se sabem os fatos que ensejaram sua instauração". A Folha procurou o telefone de Antônio de Jesus no auxílio à lista de Amparo e de São Paulo. Seu nome não consta em nenhum dos serviços de informação. Texto Anterior: Senna roda, bate, mas faz volta mais rápida Próximo Texto: Receita recebe US$ 1,5 milhão de envolvidos Índice |
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