São Paulo, sábado, 22 de janeiro de 1994
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Testemunhas passaram a ser investigadas

GABRIELA WOLTHERS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Dois acusadores terminaram a CPI do Orçamento no papel de acusados. O relatório do deputado Roberto Magalhães (PFL-PE) propõe que Marinalva Soares da Silva, ex-mulher do deputado Manoel Moreira (PMDB-SP), seja investigada pelo Ministério Público. O economista José Carlos Alves dos Santos, que está preso sob acusação de matar sua mulher, também recebe o mesmo tratamento: os documentos pertinentes a ele serão remetidos à Justiça.
Separados, Marinalva e Moreira ocupam as mesmas páginas do relatório. Em primeiro lugar, Magalhães propõe a perda de mandato do deputado. Depois, acrescenta: "Ante a constatação de práticas que sejam aptas à caracterização de ilícitos civis e penais, sugerimos que os elementos probatórios sejam encaminhados ao Ministério Público da União, inclusive para a responsabilização de Marinalva."
Já José Carlos Alves dos Santos –autor das denúncias que deram origem à Comissão Parlamentar de Inquérito– é acusado de corrupção passiva, usurpação de função pública, enriquecimento ilícito e formação de quadrilha, além de ter omitidos bens ao Fisco. (Gabriela Wolthers)

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