São Paulo, sábado, 22 de janeiro de 1994
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Serviço opcional chega a 14% no Café Cancun

DA REDAÇÃO

A universitária Cynthia Marie Muniz Tamburini, 22, esteve no último dia 17 de novembro no bar Café Cancun, nos Jardins, zona sul de São Paulo. Quando pediu a conta, viu a cobrança de várias doses de uma bebida que foi constantemente oferecida, sem que as garçonetes avisassem que não se tratava de cortesia.
Além disso, o bar cobrou 14% de serviço sobre o total das despesas.
"Uma moça servia em todas as mesas uma bebida mexicana chamada 'cascoron'. Quando chegou em minha mesa disse: 'A mesa ao lado bateu o recorde no número de doses'. Então, eu e meus amigos experimentamos também", diz Cynthia.
Para ela, devido a casa ser típica mexicana, as garçonetes ofereciam a bebida como se ela não fosse ser cobrada posteriormente.
Segundo ela, todos na mesa (oito pessoas) provaram a bebida várias vezes, acreditando ser uma cortesia da casa.
"A garçonete não nos avisou de nada, nem à outra mesa, de que as doses seriam cobradas", afirma Cynthia.
A estudante afirma que sua mesa bateu o recorde da casa no número de doses naquela noite. "Como podemos confiar num lugar como esses, em que pessoas nos oferecem bebida sem avisar que elas serão cobradas posteriormente?", argumenta.
Ela reclama ainda que a conta cobrava 14% pelo serviço. "Esse percentual é alto demais", diz. Segundo ela, o bar não oferecia música ao vivo para justificar o serviço. "Não gostaria de pagar tanto por uma coisa que parecia cortesia da casa." (AlS)

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