São Paulo, sábado, 22 de janeiro de 1994
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O paraíso dos animais

FEDERICO MENGOZZI
DA REDAÇÃO

O Quênia é uma espécie de arca de Noé e preserva a vida animal como poucos países. Existem 48 parques nacionais - um deles próximo à capital, Nairóbi. Juntos, os parques têm uma área igual à da Suiça, ou do Estado do Espírito Santo, no Brasil. Nos parques, quem manda são os bichos. É possível fazer safáris fotográficos, com o "clic" da máquina no lugar do "bang" do rifle. Basta ter paciência e búfalos, elefantes, girafas, leões e rinocerontes desfilam em frente das câmeras.
Para quem acha que essa história de arca de Noé é conversa fiada, saiba que no Parque Nacional Aberdare, a cerca de 165 km de Nairóbi, há um hotel chamado The Ark (A Arca). Lá, são os seres humanos que ficam aprisionados - no hotel - enquanto os animais passeiam em liberdade.
UM PAÍS DE ATLETAS
Dois quenianos venceram as provas masculinas e feminina da Corrida de São Sillvestre. Quenianos, você deve ter pensado? É, são as pessoas que nascem no Quênia, um país de 26 milhões de habitantes situado no leste da África - continente que está em frente ao Brasil, do outro lado do mar -, às margens do menor oceano, o Índico.
Além de se destacar no atletismo, o Quênia foi um dos primeiros países africanos a lutar pela liberdade do domínio estrangeiro - no caso, da Grã-Bretanha - e possui uma das faunas (bichos) mais ricas do mundo. Os animais que você gosta de ver no zoológico, como búfalos, elefantes, hipopótamos, leões e rinocerontes, vivem no Quênia, junto a antílopes, girafas, hienas e até camaleões, só que em liberdade.

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