São Paulo, domingo, 23 de janeiro de 1994
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Mulheres vão à pesca na região de Ribeirão

DA FOLHA NORDESTE

Antes considerado um esporte quase que só masculino, a pescaria mudou. Metade dos frequentadores de clubes de pesca na região de Ribeirão Preto é formada por mulheres. Muitas acham que o passatempo é uma forma de terapia.
"Pescar é uma opção de lazer, principalmente quando não há sol para ir ao clube. Nesses dias, corro para o pesqueiro", diz a enfermeira Rosane Maria Catena, 35. Ela não prescinde de um equipamento bem feminino, porém. "’doro pescar, mas na hora de tirar o peixe do anzol, uma toalha para não sujar as mãos".
O próprio pesqueiro que Rosane frequenta tem uma dona, não um dono. Célia dos Santos Mucha, 38, proprietária do Pesqueiro Jacaré, ficou surpresa quando as mulheres começaram a aparecer. "Depois percebi que a pesca independe de sexo ou faixa etária", declara Célia.
O policial civil Paulo Luiz de Aquino, 42, contribuía para aumentar as estatísticas: ele foi ao pesqueiro com sua mulher Marta, 38, sua filha e sua mãe. "No balanço para ver quem pescou mais eu sempre perco", diz Paulo Luiz.
Segundo o dono do Clube de Pesca Casa Grande, em Jardinópolis, Luiz Casa Grande, 48, o clube já está tendo mais frequência feminina, apesar de ainda estar em fase final de construção.
A popularidade dos clubes de pesca faz com que alguns deles fiquem abertos à noite. O clube Pear 27, em Bonfim Paulista, funciona às quintas, sextas e sábados das 14h às 24h.
"É uma novidade que lançamos para o verão", disse Stocche. Os preços são os mesmos do dia. Os clubes também alugam varas e têm iscas para vender.

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