São Paulo, domingo, 23 de janeiro de 1994 |
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Terapia tem mais de dez anos
DA REPORTAGEM LOCAL A pergunta "que homem sou eu" está sendo feita por um número de homens maior do que se imagina. Nos EUA e no Canadá, dezenas de psiquiatras reúnem os "gender groups" masculinos há mais de uma década.Em agosto próximo, Luiz Cuschnir organiza em São Paulo o 1º Simpósio Brasileiro Multidisciplinar sobre "O Homem Contemporâneo". Trata-se de um aquecimento para o 1.º Congresso Internacional Multidisciplinar do Homem, marcado para maio de 95 no Canadá. Em trilha paralela está o poeta e escritor norte-americano Robert Bly, 66, que vem reunindo legiões de seguidores em seus encontros para resgatar a antiga masculinidade do homem. Estima-se que 250 mil homens reunidos em uma centena de grupos nos EUA sigam os rituais de Bly. Tanto os "gender groups" como as idéias de Bly fazem sucesso, entre homens e mulheres. A "bíblia" de Bly –traduzida no Brasil como "João de Ferro"– já vendeu 450 mil exemplares no mundo todo. O livro de Cuschnir, "Masculino-Feminina" (Editora Rosa dos Ventos), lançado no ano passado, está com sua edição esgotada. Nos dois casos, as mulheres têm sido as maiores compradoras. "Elas estão muito interessadas em conhecer o homem e a ajudá-lo a mudar", diz Cuschnir. Texto Anterior: Mulheres são as que mais incentivam, diz empresário Próximo Texto: Shows comemoram aniversário da cidade Índice |
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