São Paulo, domingo, 23 de janeiro de 1994 |
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Direção hidráulica agrada a Williams
FLAVIO GOMES
Três dias de testes "full time" já fizeram Ayrton Senna arriscar uma previsão. O novo Williams FW16, com suspensão passiva, pode ser mais rápido que o carro ativo do ano passado. Senna conseguiu, anteontem, fazer um tempo próximo ao marcado no treino para o GP de Portugal de 93 com a McLaren eletrônica: 1min12s49. Isso com um carro híbrido, o Williams FW15 equipado com molas e amortecedores e sem controle de tração. Algumas novidades que vêm sendo testadas pela Williams estão agradando o brasileiro. A direção hidráulica, por exemplo, funciona bem e deve ser adotada em definitivo. Ontem pela manhã, Ayrton deu 35 voltas e foi de novo o mais rápido do período, com tempo de 1min12s90. Foi a primeira parte de um teste de resistência do motor Renault RS6, a última versão do propulsor francês. Os testes terminam hoje e depois Senna só deve voltar a guiar o carro novo no final de fevereiro. Para Senna, o acidente com o finlandês J.J. Lehto anteontem, nos testes da Benetton em Silverstone, foi um aviso. "Sem controle de tração, os carros ficaram mais instáveis e os pilotos precisam se ajustar a essa nova realidade. O que a gente viu até agora não é nada diante do que vem pela frente. Serão mais rodadas e acidentes, sobretudo nos treinos de classificação", disse. Texto Anterior: Parceria facilita volta da fábrica à F-1 Próximo Texto: Prova tem confusão na largada em Interlagos Índice |
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